terça-feira, 27 de junho de 2017
Danças folclóricas como o Cacuriá e a de quadrilha junina, e Música Popular Brasileira (MPB) marcaram, na manhã de sexta-feira (23), o arraial na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) Feminina de São Luís.  O momento, de muita alegria e descontração, foi mais uma das ações de reintegração social de mulheres apenadas por meio da arte e da cultura, iniciativas executadas pelo Governo do Estado.

As atividades, que tiveram início por volta das 9h, ocorreram na área de ‘banho de sol’ do berçário da unidade prisional. A programação contou com uma diversidade de ritmos e apresentações. Para começar foi feita, por todos os presentes, a oração do “Pai Nosso”. Em seguida foi cantado o Hino Nacional. Logo após, debaixo de aplausos, entraram as internas, devidamente caracterizadas, para a dança de quadrilha.

Em um ritmo envolvente, as internas fizeram uma apresentação muito empolgante. A dança típica, as roupas, as decorações e todo o cenário completavam a magia do momento. A cada nova marcação, as brincantes eram aplaudidas pelo público. “É muito bom esse reconhecimento das pessoas pelo que você faz. A gente ensaiou muito, então, é gratificante ouvir os aplausos”, disse a interna Nilda da Mata, de 30 anos.

Mas a dança de quadrilha junina não foi o único momento que arrancou aplausos do público. Ao encerrar a apresentação das internas, foi a vez do Cacuriá ADC (Adolescentes Seguidores de Cristo), do bairro Sá Viana, fazer a sua parte. O grupo se apresentou com 8 pares e 5 percussionistas e deu show. Com músicas e danças típicas, o Cacuriá conseguiu até arrancar gritos de “mais uma” das internas.

Para finalizar o evento, a banda Rei Artur e Ray tocou clássicos da MPB, entre os quais alguns sucessos do cantor e compositor Zé Ramalho, interpretadas pela agente penitenciária Sandra Leal. A tradicional música das toadas de boi, “Se não existisse o sol”, foi também foi cantada ao estilo voz e violão. “Acima de tudo, é uma programação educativa”, destacou a diretora da UPR Feminina, Aldaíres Silveira.

Além das músicas e danças, comidas típicas como o mingau e o bolo de milho, não podiam faltar no arraial. Enquanto as apresentações eram feitas, um grupo servia o mingau acompanhado do bolo, ambos feitos pelas próprias internas que trabalham na panificadora instalada na unidade prisional, uma das três já instaladas no sistema prisional, a exemplo das UPR’s do bairro Olho d’Água; e de Imperatriz.

Fonte: SEAP

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