quarta-feira, 11 de abril de 2018


O Sebrae Maranhão criou uma nova estrutura, a Gerência Estadual de Turismo, Cultura e Eventos, sob a coordenação de Luís Walter Muniz (foto). Captação de eventos, roteiros turísticos e articulação com o trade são alguns dos assuntos dessa entrevista. Confira!

JORNAL CAZUMBÁ - O Sebrae Maranhão criou uma estrutura nova, a Gerência Estadual de Turismo, Cultura e Eventos, que é responsável pela articulação das ações da instituição nesse segmento. Fale sobre essa iniciativa. 

LUÍS WALTER MUNIZ - Já existia o projeto de turismo e cultura e existe uma gerência do Multicenter Sebrae e do Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana. O novo reposicionamento estratégico do Sebrae visa atender não só o turismo, mas a promoção de eventos e a reestruturação do Multicenter e Centro de Convenções. A ideia é transformar em um negócio mesmo e para isso a captação de eventos para São Luís é fundamental. Tudo que o Sebrae se envolve ele é muito caracterizado pelo perfil empreendedor dos eventos.

JORNAL CAZUMBÁ - Como será a atuação do Sebrae nesse novo nicho da captação de eventos?

LUÍS WALTER MUNIZ - Nós vamos captar eventos e proporcionar um ambiente estrutural com condições de receber eventos de grande e médio porte. Temos auditórios de 500 lugares, um dos poucos no Maranhão. As empresas que trabalham com eventos precisam saber que temos essa estrutura, homologada com o governo e os órgãos competentes. Temos estacionamento de 900 lugares, então temos equipamentos que acabam sendo competitivos.

JORNAL CAZUMBÁ - Já tem algum evento captado?

LUÍS WALTER MUNIZ - A procura é bastante em relação ao Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana. Temos um Núcleo de Turismo que tem esse papel de captar os eventos, com alguns já programados para setembro, outubro e novembro. A ideia é incrementar muito aquele ambiente, com melhorias nas instalações físicas. 

JORNAL CAZUMBÁ - De que forma o Sebrae está chamando seus parceiros e incentivando a participação nesses eventos, como a World Travel Market Latin America, principal feira do setor de Viagens e Turismo da América Latina, realizada na última semana, em São Paulo?

LUÍS WALTER MUNIZ - O papel do Sebrae é que essa informação coletada se transforme em negócio quando retornemos ao Maranhão. Então, são diversas forças convergindo nesse sentido em prol do turismo maranhense.


JORNAL CAZUMBÁ – Luís Walter, você falou de diversas forças convergindo, como está a articulação do Sebrae com a Fiema e as Secretarias de Turismo?

LUÍS WALTER MUNIZ – São parceiros de primeira ordem. A Fiema tem um papel fundamental como congregador de órgãos como SENAC, SENAI, IEL, que são instituições que promovem a inserção no mercado de trabalho. O governo do Estado e a secretaria de Turismo tem um papel importante também, principalmente, na relação institucional com diversos atores. Cada parceiro fazendo seu papel às forças se completam e só quem ganha com isso é o turismo do Estado. 

JORNAL CAZUMBÁ – Nos anos de 2017 e 2018, o Maranhão melhorou muito com relação a entrada de turistas, mensurado pelo Observatório do Turismo. De que maneira o Sebrae tem atuado para a melhoria desses números?

LUÍS WALTER MUNIZ – O Sebrae atua em três áreas do turismo – Chapada das Mesas, Lençóis Maranhenses e São Luís. Dentro destes tem as empresas que integram os projetos atendidos por ele. O próprio Sebrae apoia o projeto da Rota das Emoções. Quando falamos de Rota fala-se do roteiro integrado eleito o melhor roteiro do país em 2009. São 15 municípios ao longo dessa rota que tem uma oferta de produto e serviço condizente com seu equipamento. O papel do Sebrae é fomentar, buscando informações, compartilhando tecnologia e o acesso a inovação de processos.

JORNAL CAZUMBÁ – Muito se fala do roteiro do Jalapão capitaneado pelo Sebrae. Como está esse projeto?

LUÍS WALTER MUNIZ – Nós temos o projeto da Chapada das Mesas e está na minha incumbência dar andamento. Está previsto agora em maio, juntamente com o Sebrae Tocantins, montarmos e começar a estruturar esse roteiro. Mas esse roteiro não depende somente do Sebrae, também depende do governo dos estados, dos municípios que fazem parte, do apoio do Ministério do Turismo, da Embratur, ou seja, tem uma série de fatores para poder sair do papel e se tornar efetivamente um roteiro que se possa vender.

JORNAL CAZUMBÁ – Existe outro roteiro trabalhado pelo Sebrae? 

LUÍS WALTER MUNIZ – Já existe o roteiro que vai da grande São Luís, São José de Ribamar, Raposa, Passeio Náutico. Têm Morros, Rosário e Icatu como roteiros complementares, também os roteiros de praia na grande São Luís.

Por Reginaldo Rodrigues, editor chefe do Jornal Cazumbá. 

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