Obra integra ações de recuperação do Centro Histórico 

BACABAL - O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edilson Baldez, participou da solenidade de entrega do Complexo Trapiche Santo Ângelo, no Centro Histórico de São Luís. O evento marcou a reabertura do conjunto arquitetônico formado por armazéns construídos entre o final do século XIX e o início do século XX, além das chaminés remanescentes da antiga estrutura fabril e energética da capital, reconhecido como um dos principais marcos da memória comercial e industrial da cidade.

Durante a cerimônia, o prefeito Eduardo Braide ressaltou a importância histórica e urbana do Trapiche, destacando o esforço institucional necessário para recuperar o espaço. Ele agradeceu ao Sistema S pelas contribuições ao desenvolvimento de São Luís e mencionou, em nome de Baldez, iniciativas conjuntas já realizadas. Braide também citou o Projeto Canteiro-Escola, enfatizando seu papel na formação profissional e em ações de preservação no município.

Ao comentar a entrega do complexo, o presidente da FIEMA destacou o simbolismo do momento. “A recuperação do Trapiche Santo Ângelo fortalece a relação da cidade com sua história e abre novas possibilidades de uso para atividades produtivas, culturais e de formação”, afirmou Baldez.

A solenidade contou ainda com a presença dos vice-presidentes executivos da FIEMA, Fábio Nahuz e Celso Gonçalo, que também preside o Conselho Deliberativo do Sebrae-MA.

Com mais de 14 mil m² restaurados e R$ 60 milhões investidos, o Complexo Trapiche Santo Ângelo renasce como um polo cultural, administrativo, turístico e de inovação. A obra foi executada com recursos da Prefeitura de São Luís, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Vale S.A., por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). A Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph) foi responsável técnica pelo restauro, acompanhamento e fiscalização.

A programação de inauguração reuniu apresentações de grupos de bumba meu boi dos principais sotaques do Maranhão, antecedendo o descerramento das placas de cada um dos armazéns.

A restauração envolveu a recuperação integral dos cinco armazéns, agora nomeados em homenagem a personalidades maranhenses, além da preservação das duas chaminés históricas e implantação de mirante, áreas de convivência e requalificação arquitetônica e urbanística de todo o conjunto.