quinta-feira, 10 de julho de 2025

Hospital dobra número de leitos e ganha nova estrutura

SÃO LUÍS- A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) participou, nesta quinta-feira (10), da entrega da ampliação do Hospital da Zona Rural de São Luís, realizada pela Prefeitura. A Federação foi representada por Pedro Robson Holanda da Costa, primeiro secretário da FIEMA e presidente do Conselho Municipal de Turismo de São Luís (COMTUR SLZ).

Com a obra, o hospital passa a contar com 40 leitos — o dobro da capacidade anterior —, novos espaços para internação de adultos e crianças, quartos de isolamento, banheiros individualizados, salas de repouso para profissionais da saúde, cozinha e refeitório climatizado.

“Participar desse momento representa o reconhecimento da importância de levar dignidade e estrutura para as comunidades da zona rural. O fortalecimento da saúde pública também é parte do desenvolvimento social que a indústria apoia e acredita”, afirmou Pedro Robson.

Informação: Fiema 

Indústria reforça apoio à efetivação da norma sancionada em 2024

SÃO LUÍS - Na última quarta-feira (9), o vice-presidente executivo da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e presidente do Centro das Indústrias (CIEMA), Cláudio Azevedo, participou de uma reunião na Secretaria de Monitoramento de Ações Governamentais, no Palácio João Goulart, em São Luís, para tratar da regulamentação da Lei nº 12.394/2024, que institui a Política Estadual de Conscientização para o Trânsito e Convivência Harmônica entre Pessoas, Veículos Automotores e Ferrovias.

Conduzido pelo secretário Alberto Bastos, o encontro também contou com a presença de Rachel Jordão, gerente de Relações Institucionais da VLI. A reunião teve como objetivo alinhar contribuições do setor produtivo para a regulamentação da lei, buscando garantir sua aplicação prática e efetiva no cotidiano das cidades maranhenses.

“A regulamentação dessa legislação é fundamental para ampliar a segurança e a conscientização nas áreas de interface entre o sistema viário e as ferrovias. A indústria apoia integralmente essa agenda, que beneficia toda a sociedade”, destacou Cláudio Azevedo.

A FIEMA segue atuando em parceria com o poder público e com empresas do setor logístico na construção de políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável e a segurança no trânsito em todo o estado.

Informação: Fiema 

O Congresso Brasileiro e Internacional Multidisciplinar (Conbraim) 2025 acaba de firmar mais uma parceria estratégica, desta vez com a Pharmapele São Luís, sob o comando da empresária Simone. Com três unidades da Pharmapele e também à frente da Pharmapet, ela atua há 17 anos no segmento de farmácia de manipulação, promovendo saúde e bem-estar tanto para pessoas quanto para pets. A nova parceria reforça o compromisso do evento com a valorização de empreendedores locais que impactam positivamente a sociedade.

Graduada em Ciências Contábeis e com especialização em Gestão Empresarial pela FGV, Simone também é formada em Coaching Integral Sistêmico, Business Coaching e Análise de Perfil Comportamental pela FEBRACIS Grade Platinum. Além de empresária, ela se destaca como palestrante e mentora de mulheres que desejam expandir seus negócios com estratégia, equilíbrio e visão de futuro.

O Conbraim 2025 acontece de 14 a 16 de agosto no Multicenter Negócios e Eventos, em São Luís (MA), com expectativa de reunir de 2.500 a 6.000 participantes. Reconhecido como o maior congresso de saúde integrativa do Brasil, o evento atrai profissionais de diversas áreas, do Brasil e do exterior, para discutir ciência, novas evidências e os desafios das terapias integrativas.

O que é o Conbraim?

O Conbraim – Congresso Brasileiro e Internacional Multidisciplinar – é um dos eventos mais relevantes da área de saúde integrativa no Brasil, com reconhecimento internacional. Realizado nos dias 14, 15 e 16 de agosto de 2025, no Multicenter Negócios e Eventos, em São Luís (MA), o congresso reúne especialistas, pesquisadores, médicos, terapeutas e profissionais de diversas áreas para uma verdadeira imersão em ciência, inovação e práticas multidisciplinares. Mais do que um congresso, o Conbraim é um espaço de conexão entre saberes convencionais e terapias complementares, onde se discutem desde medicina regenerativa e inteligência artificial até práticas ancestrais e bioenergéticas. Para São Luís, sediar essa edição representa uma vitrine internacional para a ciência e o empreendedorismo local, além de aquecer a economia e posicionar a cidade como referência nacional em saúde integrativa.

Informação: Assessoria de comunicação

Indústria maranhense pode ser afetada por aumento sobre exportações brasileiras

São Luís – A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) manifestou preocupação com a decisão do governo dos Estados Unidos de elevar para 50% as tarifas sobre produtos brasileiros. A medida, classificada como desproporcional e injustificada, ameaça diretamente a competitividade da indústria nacional e pode impactar setores produtivos no Maranhão que mantêm relações comerciais com o mercado norte-americano.

Segundo a FIEMA, além de colocar em risco empregos, renda e investimentos, o chamado “tarifaço americano” compromete uma relação estratégica de longa data entre os dois países. Os Estados Unidos é um dos principais destinos das exportações da indústria de transformação brasileira e o terceiro maior parceiro comercial do país.

No Maranhão, os efeitos podem ser sentidos especialmente em cadeias que dependem de exportações, como as indústrias de base florestal, de alimentos processados, minerais e metalúrgicas.

A FIEMA endossa o posicionamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e defende a intensificação urgente do diálogo diplomático e comercial com os EUA. O objetivo é buscar a reversão da medida e evitar impactos ainda mais severos ao setor produtivo.

“A medida anunciada pelo governo norte-americano causa insegurança para quem investe, produz e exporta no Brasil. No Maranhão, temos cadeias industriais integradas a esse mercado, e decisões unilaterais como essa afetam diretamente nossa capacidade de gerar empregos e manter a competitividade”, afirma o presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves. “É fundamental a intensificação imediata do diálogo diplomático para restabelecer a estabilidade das relações comerciais com os Estados Unidos e proteger nossa indústria”, completa.

A entidade lembra ainda que, ao contrário do que foi alegado pelo governo norte-americano, os Estados Unidos mantêm superávit comercial com o Brasil há mais de 15 anos, o que reforça a importância de uma solução cooperativa e baseada em dados reais.

Informação: Fiema 

A LDO estabelece metas e prioridades orçamentárias da administração pública, tendo como base uma gestão fiscal responsável

Assembleia Legislativa aprova LDO para o exercício financeiro de 2026

A Assembleia Legislativa aprovou, na sessão plenária desta quinta-feira (10), o Projeto de Lei nº 239/2025, de autoria do Poder Executivo, que dispõe sobre as diretrizes para elaboração e execução da Lei Orçamentária (LDO) para o exercício financeiro de 2026. A matéria foi encaminhada à sanção do governador Carlos Brandão (PSB) pela presidente da Assembleia, deputada Iracema Vale (PSB).

A proposição passou por ampla discussão e recebeu pareceres favoráveis nas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle da Casa.

Na Mensagem Governamental de encaminhamento do projeto à Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, o governador Carlos Brandão afirma que a LDO é o instrumento que estabelece metas e prioridades da administração pública, tendo como base uma gestão fiscal responsável.

“Essa gestão fiscal responsável está focada nos compromissos com a população, com a qualidade do gasto público e nas parcerias que possibilitem manter e ampliar os importantes investimentos fomentadores do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida da população”, complementou o governador.

O referido projeto de lei foi elaborado em consonância com o § 2º do art. 136 da Constituição Estadual; § 2º, inciso II, do art. 165 da Constituição Federal; art. 4º da Lei Complementar Federal nº 101/2000 bem como a Lei Federal nº 4.320/1964.

Informação: Assembleia Legislativa 

Proposta estabelece o Orçamento Participativo como política permanente de Estado, deixando de ser apenas uma política pública de governo

Plenário aprova criação do Orçamento Participativo como política de Estado no Maranhão

A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão plenária desta quinta-feira (10), o Projeto de Lei nº 326/2025, de autoria do Poder Executivo, que transforma em política de Estado o Orçamento Participativo. A iniciativa, já adotada pelo governo estadual, permite à população participar diretamente das decisões sobre o uso de parte dos recursos públicos.

Com pareceres favoráveis das comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Orçamento e Finanças, a matéria segue agora para sanção governamental.

A proposta estabelece o Orçamento Participativo como política permanente de Estado, deixando de ser apenas uma política pública de governo. Com a sanção do projeto, essa forma de participação popular passará a ter respaldo legal, garantindo que a sociedade continue contribuindo na definição de prioridades para o desenvolvimento do Maranhão.

O texto também cria o Conselho Estadual do Orçamento Participativo, instância que acompanhará o processo e promoverá audiências públicas nas diversas regiões do estado. Nesses encontros, os cidadãos poderão apresentar e priorizar demandas que irão subsidiar a elaboração das leis orçamentárias.

Em mensagem encaminhada à Assembleia Legislativa, o Governo do Estado destacou que a iniciativa visa fortalecer a gestão pública, ampliar a transparência e garantir maior eficiência na aplicação dos recursos. 

“O objetivo é reduzir desigualdades sociais e ampliar a corresponsabilidade cidadã na construção de políticas públicas, garantindo maior transparência e eficiência no uso dos recursos”, afirmou o governador Carlos Brandão, na justifica da matéria.

Informação: Assembleia Legislativa 

Os resultados foram divulgados na Revista Brasileira de Climatologia

Se você tem a sensação de que o tempo está cada vez mais quente, não é só uma sensação, é uma realidade. Uma pesquisa liderada pelos docentes Juarez Mota Pinheiro e Irecer Portela, ambos do curso de Geografia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), e desenvolvida no Laboratório de Climatologia (Laboclima) e no Núcleo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Geografia e Assuntos Ambientais (NEGEAM), revelou os impactos das mudanças climáticas na temperatura e pluviosidade no Estado do Maranhão.

A região Norte e Nordeste do Brasil passam por um intenso processo de desmatamento, queimadas e de expansão agrícola acelerada, exigindo estudos que revelem a proporcionalidade de suas alterações climáticas e projeção de cenários futuros que auxiliem na tomada de decisões. No Maranhão, em função da sua posição geográfica, extensão territorial, diversidade de biomas, de ecossistemas e de importância no contexto do MATOPIBA (principal fronteira agrícola do país que engloba partes do Maranhão, do Tocantins, do Piauí e da Bahia) torna-o um caso representativo e exemplificador de indicação do que está acontecendo em termos de mudanças climáticos no Norte e Nordeste do Brasil.

Segundo Juarez Mota Pinheiro, a pesquisa “identifica quais os níveis de mudanças climáticas e seus impactos no Maranhão, o que permite aos gestores públicos municipais e estaduais na tomada de decisões diante desse grave momento climático global”.

Segundo os resultados da pesquisa, nos últimos sessenta anos, no Maranhão, já houve um aumento de sua temperatura média em +0,9 °C e uma redução em seus volumes de chuvas anuais que variaram de -250 mm a -600 mm, a depender de sua localização territorial.

Até chegar a essa conclusão, foram realizadas pesquisas bibliográficas e de coleta de dados nos institutos de pesquisas INMET, FIOCRUZ e INPE/CPTEC, produzindo mapas e gráficos estatísticos que identificaram as alterações que estão se processando.

A pesquisa também revelou cenários futuros tão preocupantes quanto a evolução ocorrida nas últimas seis décadas, indicando realidades climáticas sérias, que vão provocar repercussões muito negativas para diversas atividades agrícolas e econômicas com consequências diretas no desenvolvimento social.

Utilizando dados de estudos produzidos por modelos desenvolvidos pela FIOCRUZ e do INPE/CPTEC, para os próximos 25 e 50 anos, a temperatura continuará a aumentar de forma significativa, podendo chegar a +5,4°C e uma redução de até -32% do volume de suas chuvas anuais.

Para o pesquisador, reverter ou amenizar a previsão para os próximos anos depende de uma mudança de atitude. “Primeiramente, a população maranhense precisa tomar consciência de que as mudanças climáticas já são uma realidade em nosso território e que é urgente a domada de decisões diante dos impactos climáticos, que serão cada vez maiores. Todos serão impactados por temperaturas mais altas e menores volumes de chuvas, principalmente, a agricultura”, alertou Juarez Mota Pinheiro.

A relevância da pesquisa culminou na publicação do artigo “MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO MARANHÃO: EVOLUÇÃO, TENDÊNCIAS E PROJEÇÕES FUTURAS” na conceituada Revista Brasileira de Climatologia.

Identificar as mudanças nos padrões climáticos locais é fundamental para subsidiar estudos sobre seus impactos na biodiversidade, nos recursos hídricos e na produtividade agrícola. Essas análises podem apoiar o desenvolvimento de estratégias adaptativas que promovam a sustentabilidade e fortaleçam a resiliência socioambiental do estado.

Com o apoio institucional à pesquisa, a UFMA fortalece seu compromisso com a preservação dos ecossistemas locais e a promoção de uma sociedade mais justa, inclusiva e sustentável, contribuindo ativamente para o desenvolvimento social e ambiental do Maranhão e do Brasil.

Confira o artigo completo com o resultado da pesquisa aqui.

Informação: UFMA