Mantendo a tradição de mais de 80 anos, mais de 25 mil pessoas amanheceram na Capela de São Pedro, em São Luís, no domingo (29), de acordo com a Polícia Militar do Maranhão (PMMA). O grande público celebrou o santo padroeiro dos pescadores. A festa no largo da capela, no bairro Madre Deus, começou ainda na noite do dia 28, seguiu por toda a madrugada.
Ao som de matracas, pandeirões e outros instrumentos, grupos folclóricos do Maranhão prestaram reverência ao santo com uma parada na Casa das Minas, localizada na Rua de São Pantaleão, no Centro de São Luís. Depois seguiram em cortejo até a Capela de São Pedro, arrastando milhares de pessoas que foram conferir a festa que é uma das mais tradicionais do período junino e, por isso, faz parte da programação oficial do Maior São João do Mundo, promovido pelo Governo do Maranhão.
Por meio das redes sociais o governador Carlos Brandão destacou a importância da festa, “O tradicional Encontro de Bois na Capela de São Pedro é expressão viva da fé, da ancestralidade e da riqueza cultural do nosso povo. Mais uma vez, milhares de maranhenses celebraram juntos esse momento de devoção e alegria. Viva São Pedro”, ressaltou.
E ao longo de toda a madrugada e manhã do dia 29 grupos tradicionais como os bumba-meu-boi da Maioba, Maracanã, Santa Fé, além de grupos de tambor de crioula passaram pelo entorno da Capela de São Pedro, Casa das Minas e Casa de Nagô para agradecer ao santo por mais um ano de festejo junino.
Pagamento de promessa
Se para o público em geral o tradicional encontro de grupos de bumba meu boi na Capela de São Pedro é o culminar de um mês de festa e folclore, para os brincantes dos grupos juninos, a festa é um momento de agradecimento por mais uma temporada de festividades.
“É muita emoção estar na Capela de São Pedro. O São João é uma promessa que eu pago todos os anos com muito prazer”, disse a brincante do Bumba Meu Boi Brilho de Central do Maranhão, Domingas da Silva.
Rafael Lima, organizador de bumba meu boi disse que o tradicional encontro de grupos de bumba meu boi na Capela de São Pedro é um momento de resgate da fé. “Não apenas da fé ao santo católico que é São Pedro, mas principalmente da fé que cada um carrega dentro de si. Essa promessa é renovada a cada ano, agregando cada vez mais pessoas para manter esta tradição”, comentou.
Turistas
Como ocorre todos os anos, além do público ludovicense e maranhenses de outros municípios do estado, o tradicional encontro de grupos de bumba meu boi na Capela de São Pedro atraiu turistas de todo o Brasil como Estefânia Arraias, de Teresina (PI). “Este é o meu primeiro São João aqui no Maranhão e eu estou adorando. Está sendo uma experiência incrível. Vim conhecer a Capela de São Pedro e aprendi até a tocar matraca”, disse.
Caio Oliveira, turista de Salvador (BA), disse que foi uma emoção imensa estar na Capela de São Pedro. “A gente lá da Bahia se irmana com o Maranhão, pois mesmo sendo estados bem diferentes, é muito próximo. É uma tradição que puxa as nossas raízes de brasileiro. É uma honra enorme vivenciar isso tudo”, comentou.
Maranhenses
O público maranhense, acostumado há mais de 80 anos de tradição, também não perdeu a festa. “O São João do Maranhão tem uma representatividade muito grande. Nossa cultura é muito rica e a gente precisa valorizar isso. Todos os anos eu venho para a Capela de São Pedro e é sempre um momento muito incrível, cheio de muita esperança e muita fé”, afirmou o fotógrafo Leanderson Guerra.
O administrador Valdiner Rocha também falou da experiência de vivenciar o tradicional encontro de grupos de bumba meu boi na Capela de São Pedro. “Eu nasci dia 23 de junho, véspera de São João. Então, como maranhense eu nasci no meio dessa festa. É uma emoção inexplicável. Além da cultura, tem muita emoção, muita fé e muito amor”, contou.
Para garantir a tranquilidade de brincantes e da população o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), destacou policiais militares, que fizeram cinturão com barreiras e revistas na região da capela para coibir ações criminosos.
A programação do Maior São João do Mundo segue na segunda-feira (30) quando será celebrado o último dos santos juninos, São Marçal, com o tradicional encontro de grupos de bumba-meu-boi no bairro João Paulo, em São Luís.
Já o tradicional Arraial do Ipem segue até o dia 13 de julho, na Avenida A do bairro Calhau, com programação variada.
Informação: Governo do Maranhão
O que são as RPPNs e a importância da criação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural em Alcântara (MA)
As Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) são unidades de conservação criadas por iniciativa voluntária de proprietários de terras, com o objetivo de preservar a biodiversidade.
Diferentemente de outras categorias de conservação pública, as RPPNs são áreas privadas onde o proprietário se compromete legalmente com a conservação ambiental em caráter perpétuo, conforme regulamentado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A criação de uma RPPN ocorre mediante solicitação do proprietário ao ICMBio, que avalia a área quanto ao seu potencial de conservação. Uma vez reconhecida, a área ganha status de Unidade de Conservação de Uso Sustentável, podendo ser utilizada apenas para pesquisa científica, educação ambiental, turismo ecológico e projetos de recuperação ambiental — mas nunca para atividades de supressão vegetal, caça, pesca predatória ou uso comercial do solo que comprometa a conservação.
As RPPNs como estratégia de combate às mudanças climáticas
Em tempos de emergência climática, as RPPNs despontam como uma alternativa estratégica para compensação de emissões de CO₂. A preservação de florestas nativas e ecossistemas intactos significa, na prática, manter estoques naturais de carbono e conservar áreas que atuam como sumidouros naturais — capturando e armazenando gases de efeito estufa.
Além disso, muitas RPPNs investem em reflorestamento e projetos de recuperação de áreas degradadas, potencializando o sequestro de carbono. Quando articuladas a programas de ESG (sigla em inglês para ações da agenda Ambiental, Social e Governança), elas representam ações concretas para empresas que desejam ir além do discurso verde e de fato, contribuírem de forma positiva para a sociedade.
Como afirmou em recente pronunciamento o Secretário - Executivo do Ministério do Meio Ambiente João Paulo Capobianco “a RPPN significa a adesão voluntária de cidadãos proprietários de áreas de alta relevância ambiental que, voluntariamente, procuram o Governo Federal para oferecer suas áreas para a proteção. Esse é um gesto espetacular em prol da proteção da biodiversidade brasileira, que nós queremos parabenizar e estimular”.
As RPPNs no Maranhão e a proposta de implantação da RPPN Shipping Protection
No Maranhão, o número de RPPNs ainda é modesto: são apenas 13 reservas já reconhecidas em todo o Estado. Esse dado revela o enorme potencial de expansão desse tipo de unidade de conservação em território maranhense, que abriga uma rica biodiversidade em zonas de transição entre os biomas Amazônia e Cerrado, além de áreas costeiras sensíveis.
É neste contexto que a iniciativa da agência marítima Shipping Protection se destaca. A empresa iniciou o processo de legalização da RPPN Shipping Protection, nas terras de Timbotuba, em Alcântara (MA), junto ao ICMBio. Trata-se de uma propriedade rural de 1.828,7564 hectares; adquirida pela empresa em 2023, já com a intenção de transformar a área em uma unidade de conservação para proteger e conservar a biodiversidade - que inclui ecossistemas importantes, como manguezais, córregos, brejos, lagos e nascentes que são classificados como Áreas de Preservação Permanentes (APPs); além de uma extensa área de florestas com rica fauna e flora.
A proposta, segundo o Diretor da Shipping Protection, o empresário maranhense Kledilton Cutrim Pinto, é integrar a conservação ambiental às estratégias de responsabilidade socioambientais da companhia, reforçando seu compromisso com o futuro sustentável.
"Queremos cuidar do meio ambiente como cuidamos dos navios que atendemos, proteção está no DNA e na cultura da nossa empresa que opera há 16 anos. A criação da RPPN é parte do nosso compromisso ESG (agenda com ações nas áreas de Meio Ambiente, Social e Governança), que será complementado por projetos sociais, como a implantação de uma escola privada, mas que será aberta gratuitamente à comunidade e voltada para desenvolver talentos locais junto aos jovens quilombolas de Alcântara", afirma Kledilton.
O coordenador de ESG da empresa, Paulo Renato Lemos reforça a ação integrada da empresa: “A Shipping Protection adotou como missão a preservação ambiental, alinhando suas operações com princípios de direitos humanos e trabalho digno; meio ambiente e governança. Acreditamos que a implantação da RPPN Shipping Protection e a preservação das Terras de Timbotuba podem ser realizadas em total harmonia com as comunidades quilombolas do entorno, respeitando as pessoas, mantendo um diálogo próximo e contribuindo de forma efetiva para com o desenvolvimento sustentável e a proteção do meio ambiente na região” completou Paulo Renato Lemos.
Benefícios para as comunidades e para o planeta
A área escolhida para a nova RPPN Shipping Protection enfrenta desafios urgentes: ao longo dos anos, a fauna e a flora de Timbotuba vem sendo degradada por caçadores; pelo desmatamento e pela extração ilegal de madeira para produção clandestina de carvão. Tudo isso está acelerando um processo de degradação da área, com risco real de desertificação.
Silvanira dos Santos Araújo é Presidente da Associação Comunitária do Povoado de Segurado, uma das comunidades vizinhas. Ela atesta a existência de crimes ambientais e defende a atuação da empresa na implantação da reserva: “Considero muito importante a criação dessa Reserva em Timbotuba, por ser uma oportunidade de gerar emprego e renda para as pessoas das nossas comunidades e educar nossos jovens com a escola que vão criar. E será importante também para preservar uma área que sofre muito com crimes ambientais praticados por caçadores; fabricantes de carvão e venda ilegal de madeira” declarou Silvanira Araújo.
Osmar Mendes é outro líder comunitário que apoia a iniciativa. Ele é Presidente da Associação Comunitária de Novo Belém. “A criação dessa RPPN pela Shipping Protection será uma grande benfeitoria para todos, precisamos preservar a natureza agora, é urgente e nossas terras têm sofrido muita degradação com a presença de caçadores e de pessoas que fazem o corte ilegal de madeira. Nós confiamos na empresa, que tem sido uma mão amiga nas comunidades, uma grande parceira de muitas pessoas de baixa renda da região, que já se beneficiaram com diversas ações sociais que já foram realizadas. Acreditamos que muito mais pode ser feito quando a Reserva for implantada. Apoiamos totalmente esse projeto” reforçou o líder comunitário.
Com a criação da RPPN Shipping Protection, as ameaças de crimes ambientais passam a ser combatidas com ações de vigilância, manejo e educação ambiental, protegendo a fauna e flora locais.
As RPPNs geram benefícios diretos e indiretos para as populações vizinhas. Ao garantir a proteção ambiental, preservam recursos hídricos e solos férteis, fundamentais para a agricultura local. Podem também atrair projetos de educação ambiental, turismo sustentável, ciência cidadã e, como é o caso da iniciativa da Shipping Protection, oferecer formação e educação gratuita para jovens, promovendo alternativas econômicas sustentáveis.
Com a implantação da escola comunitária em Timbotuba, a expectativa é criar oportunidades de transformação social — capacitando moradores para atuarem como artesãos, guias, gestores ambientais, educadores ou pequenos empreendedores da bioeconomia. Essa sinergia entre conservação e desenvolvimento humano representa um novo paradigma para a atuação empresarial no território.
Proteger o Meio Ambiente é um caminho urgente e sem volta
Num cenário global onde a pressão por compromissos climáticos e sociais se intensifica, as RPPNs surgem como uma ferramenta de alto impacto para acelerar a conservação da natureza com engajamento direto do setor privado.
Ao unir preservação, responsabilidade social e compensação de carbono, a RPPN Shipping Protection se antecipa às tendências, posicionando o Maranhão no mapa da inovação socioambiental brasileira.
Informação: InterMídia Comunicação Integrada
Distribuidora reforça compromisso com a valorização da cultura popular maranhense
A madrugada entre os dias 28 e 29 de junho transforma o Largo de São Pedro, no bairro da Madre Deus, em São Luís, em um palco vibrante de manifestações culturais e devoção. É quando ocorre a tradicional festa em homenagem ao padroeiro dos pescadores, um dos momentos mais aguardados da temporada junina no Maranhão. Mais que uma festa, São Pedro é uma celebração de fé, tradição e cultura popular.
Milhares de pessoas — entre fiéis, brincantes de bumba meu boi e turistas — sobem a ladeira e as escadarias da capela dedicada ao santo, ponto alto da celebração, para agradecer as bênçãos recebidas e pedir proteção para o novo ciclo.
A festa é marcada por uma grande reunião de “sotaques” do bumba meu boi, com a visita de batalhões dos estilos matraca, zabumba e baixada, que entoam suas toadas ao som de tambores e pandeiros, formando um espetáculo sincrético que une religiosidade e folclore.
O Largo de São Pedro se transforma em um verdadeiro caldeirão cultural e espiritual, simbolizando a identidade do povo maranhense em uma celebração única e tradicional.
Procissões por terra e mar reforçam o simbolismo religioso
A programação segue na manhã do dia 29 com a tradicional procissão marítima, quando a imagem de São Pedro é conduzida em barcos decorados que partem do Cais da Praia Grande.
O trajeto passa pelo Porto de Genipapeiro, Ponta d’Areia, Barragem do Bacanga e retorna à rampa Campos Melo, em um cortejo de quase duas horas que emociona pescadores e devotos.
À tarde, a procissão terrestre percorre as ruas do Centro Histórico, encerrando as homenagens no feriado municipal dedicado ao santo. A participação popular é intensa, reafirmando a força da fé e o papel central da cultura religiosa na vida da capital maranhense.
Equatorial Maranhão reforça apoio à cultura popular maranhense
Parceira histórica das manifestações culturais do Estado, a Equatorial Maranhão é uma das principais apoiadoras dos festejos de São Pedro, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Em 2025, a empresa reafirma seu compromisso com a valorização das tradições populares e com o fortalecimento da economia criativa local, patrocinando projetos que integram o São João do Maranhão.
Entre as ações apoiadas pela distribuidora estão o São João do Maranhão promovido pelo Governo do Estado, o Arraial da Mira (em Imperatriz), a Festança Junina (no Ceprama), o festejo de São Pedro, além do incentivo direto a 20 grupos de manifestação cultural. Ao longo de sua trajetória no Maranhão, a Equatorial já destinou cerca de R$ 57,7 milhões a projetos culturais e esportivos, impactando aproximadamente 2 milhões de pessoas em mais de 40 municípios. Os resultados são concretos: inclusão, capacitação, geração de renda, fortalecimento da autoestima e do sentimento de pertencimento.
Para Janaína Sousa, Especialista em Responsabilidade Social do Grupo Equatorial, apoiar as festas do período junino é reafirmar o compromisso com o fortalecimento da identidade cultural maranhense. “Valorizamos essas manifestações porque entendemos que a cultura movimenta a economia, gera oportunidades e mantém viva a tradição do nosso povo. Ao patrocinar ações como o festejo de São Pedro, contribuímos para o fortalecimento da cultura local, valorizamos os artistas e as manifestações culturais da cidade. Promovemos ainda o acesso da população a eventos que refletem sua história e seus valores, pois entendemos que investir na cultura é investir no pertencimento da população”, destaca.
Cultura, fé e energia que transforma
O apoio da Equatorial Maranhão aos festejos de São Pedro é um reconhecimento ao papel das manifestações populares como motores da identidade coletiva, da inclusão social e do desenvolvimento sustentável por meio da cultura. Em cada canto que ressoa no Largo de São Pedro, em cada vela acesa pelos devotos e em cada batida de tambor que ecoa pelas águas da Baía de São Marcos, está também a energia de uma empresa conectada com a alma do Maranhão.
Informação: InterMídia Comunicação Integrada
Curso de Processos Construtivos abre esta etapa
SÃO LUÍS - A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) acompanharam, na última segunda-feira (23), a aula inaugural do curso de Processos Construtivos, realizada na Fundação Gonçalo, no bairro Maiobão, em Paço do Lumiar. A formação marca o início da etapa de capacitação profissional do programa Maranhão Livre da Fome, promovido pelo Governo do Estado.
O curso, que será ministrado por profissionais do SENAI-MA com apoio do Sindicato da Construção Civil e da Construtora Canopus, integra as ações de qualificação profissional previstas na iniciativa e tem como objetivo promover a formação técnica dos beneficiários, ampliar o acesso ao mercado de trabalho e contribuir para a geração de renda e melhoria da qualidade de vida das famílias atendidas. Parceiros do programa, a FIEMA e o SENAI atuam na execução da formação, contribuindo com a experiência e estrutura do setor industrial para o fortalecimento das políticas públicas.
Estiveram presentes na aula inaugural o vice-presidente executivo da FIEMA, Celso Gonçalo; o diretor regional do SENAI, Raimundo Arruda, e a assessora técnica do SENAI, Jannaina Pereira. O próximo curso, de Construtor de Alvenaria, também para 25 alunos, terá seleção entre os dias 07 e 11 de julho. A qualificação profissional, com 220 horas, terá início em 21/07 e encerramento da 30/09. As aulas práticas serão realizadas em uma obra associada ao Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Maranhão (Sinduscon), que também é parceiro da iniciativa.
O Maranhão Livre da Fome é uma iniciativa que articula ações nas áreas de assistência, segurança alimentar e educação profissional, com foco na superação da fome e da vulnerabilidade social no estado. A etapa de qualificação conta com a participação ativa da indústria maranhense como agente de desenvolvimento e inclusão.
Informação: Fiema
Crédito das imagens: Divulgação/Governo do Estado do Maranhão
Equatorial Maranhão alerta para o uso consciente da energia elétrica e dá dicas de economia no período de férias escolares
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que, no mês de julho, a bandeira tarifária continuará vermelha, patamar 1. Isso representa um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. Diante deste cenário, a Equatorial Maranhão reforça o alerta para o uso consciente e eficiente da energia elétrica, principalmente no período de férias escolares, quando as crianças e adolescentes passam mais tempo em casa.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária em vigor era a verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no país. No entanto, essa sequência foi interrompida em maio deste ano, com a adoção da bandeira amarela. No mês de junho, entrou em vigor a bandeira vermelha, refletindo o aumento nos custos de geração de energia, principalmente em razão da queda nos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, o que exige o acionamento de usinas termelétricas, cenário que permanece no mês de julho.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela ANEEL, em 2015, para indicar, mensalmente, as condições de geração de energia no país. As cores da bandeira (verde, amarela e vermelha – patamar 1 e 2) sinalizam se haverá ou não acréscimos na tarifa, de acordo com o cenário de abastecimento.
Pequenas mudanças no dia a dia evitam desperdícios e podem fazer a diferença na conta de luz no fim do mês. Por isso, a Equatorial Maranhão orienta seus clientes a adotarem hábitos conscientes de consumo. Com as férias escolares no mês de julho, muitas famílias aproveitam o período para viajar ou passar mais tempo em casa. Adotar pequenos hábitos e cuidados pode fazer uma grande diferença no bolso, especialmente em um período marcado por maior consumo energético.
Confira as principais orientações para economizar na conta de luz, sem abrir mão do conforto nas férias:
Desligue o que não for usado antes de viajar. Se a ideia é passar alguns dias fora de casa, vale revisar todos os aparelhos elétricos. É importante retirar da tomada os equipamentos, como televisores, micro-ondas, roteadores e carregadores de celular. Mesmo em stand by, eles consomem energia.
Aproveite a luz natural. Para quem vai passar mais tempo em casa, a dica é aproveitar ao máximo a luz do dia. Manter cortinas e janelas abertas reduz a necessidade de acender lâmpadas.
Use o ar-condicionado com moderação. O calor intenso faz do ar-condicionado um aliado indispensável, mas é fundamental utilizá-lo com moderação. Ajustar a temperatura para 23ºC ou 24ºC é o ideal para manter o ambiente agradável e evitar sobrecarga no aparelho. É importante que os aparelhos de ar-condicionado tenham a tecnologia inverter, mais econômica. Além disso, realizar limpezas periódicas no filtro melhora a eficiência e reduz o consumo.
Evite sobrecarga de geladeiras. A geladeira é um dos itens que mais consome energia em casa. Durante as férias, quando a movimentação da família aumenta, é importante abrir a porta do eletrodoméstico o mínimo possível e verificar se as borrachas de vedação estão em bom estado.
Controle o uso de eletrônicos. Nas férias, crianças e adolescentes tendem a passar mais tempo em jogos eletrônicos e televisores. Estabelecer horários para o uso desses equipamentos, além de reduzir o consumo de energia, estimula o convívio familiar. Aposte nas atividades lúdicas e ao ar livre.
Troque as lâmpadas antigas por novas de LED. Elas são mais econômicas e eficientes.
Acumule as roupas para lavar e passar de uma vez só, evitando o uso dos equipamentos diversas vezes;
Utilize aparelhos eletrodomésticos que apresentem o selo PROCEL/INMETRO de economia de energia, com a indicação "A", com maior economia.
Com ações simples e planejadas, é possível atravessar as férias com mais economia e ainda contribuir para o uso sustentável dos recursos naturais.
Informação: Assessoria de Imprensa da Equatorial Maranhão
Evento em Santa Rita reúne tecnologias, serviços e ações voltadas ao fortalecimento do agronegócio
SÃO LUÍS – O Serviço Social da Indústria do Maranhão (SESI-MA) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Maranhão (SENAI-MA) participam do Agro Rita 2025 com ações voltadas à promoção da qualidade de vida, da inovação e do desenvolvimento sustentável no campo.
O Agro Rita é um dos maiores eventos voltados ao agronegócio na região do Munim, promovido pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Santa Rita com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-MA), da Prefeitura Municipal e de diversas instituições parceiras. A programação, que teve início nesta sexta-feira (27) e segue até amanhã (28), reúne cursos, oficinas, exposições, rodadas de negócios e encontros técnicos, com foco na capacitação e no fortalecimento do setor agropecuário local e regional.
No local do evento, o SESI-MA apresenta soluções nas áreas de saúde, segurança no trabalho e qualidade de vida, com atendimentos e orientações voltados tanto aos trabalhadores quanto à comunidade rural. A unidade móvel de Alimentação e Nutrição também está presente com a iniciativa Cozinha Empreendedora, que oferece oficinas práticas sobre aproveitamento integral de alimentos, alimentação saudável e geração de renda por meio da culinária.
“A presença do SESI no Agro Rita é uma oportunidade de levarmos nossos serviços diretamente às comunidades rurais, promovendo saúde, bem-estar e capacitação. É uma forma de contribuir com o desenvolvimento da região”, destaca Leidyane Coelho, gerente do SESI Rosário.
O SENAI-MA marca presença com a exposição de tecnologias voltadas à sustentabilidade no campo, incluindo placas de energia renovável, que demonstram alternativas acessíveis para a geração de energia limpa em propriedades rurais.
“Com o avanço das energias renováveis, o SENAI vem contribuindo com soluções inovadoras que podem ser aplicadas no dia a dia do produtor rural. Participar do Agro Rita é aproximar essas tecnologias de quem realmente pode se beneficiar delas”, afirma Josilene Rocha, gerente do SENAI Rosário.
A presença do SESI-MA e do SENAI-MA no Agro Rita fortalece a conexão das instituições com as comunidades rurais, levando serviços essenciais, conhecimento prático e soluções que contribuem para o dia a dia de quem vive e trabalha no campo.
O vice-presidente executivo da FIEMA e presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE-MA, Celso Gonçalo, prestigiou o evento.
Informação: Fiema
Equipe vai representar o Brasil no Asia Pacific Open Championship, etapa internacional da FIRST LEGO League
SÃO LUÍS – Seis estudantes maranhenses do ensino básico vão representar o Brasil em um dos palcos mais prestigiados da robótica educacional no mundo. A equipe Unimate, da Escola SESI São Luís, foi selecionada para competir no Asia Pacific Open Championship (APOC), etapa internacional da FIRST LEGO League (FLL), que ocorre de 3 a 6 de julho, em Sydney, na Austrália. A classificação veio após a equipe Unimate ficar entre as dez melhores do Brasil na etapa nacional da competição, realizada em Brasília, onde o grupo também conquistou o Prêmio de Excelência em Engenharia, destacando-se entre centenas de projetos avaliados por critérios de inovação, design e resolução de problemas reais.
A edição australiana reunirá 70 equipes de diversos países, selecionadas com base em critérios de desempenho técnico e colaboração. O evento tem foco em soluções práticas com uso de tecnologia, envolvendo desafios de programação, design de robôs e propostas para problemas reais do cotidiano. A programação inclui também atividades culturais e visitas guiadas, promovendo a troca de experiências entre estudantes de diferentes países.
A participação brasileira é liderada pelo Serviço Social da Indústria (SESI), que tem apostado na robótica como ferramenta pedagógica para despertar o interesse de jovens pelas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática — as chamadas STEAM. De acordo com pesquisa aplicada a 1.400 alunos do 7º Festival SESI de Educação, 43% dos estudantes envolvidos com robótica têm intenção de seguir carreira em engenharia. Além disso, os alunos destacam o desenvolvimento de habilidades como trabalho em equipe, criatividade, planejamento e lógica, competências valorizadas pelo mercado.
“Estamos investindo em nossos jovens para que desenvolvam competências do século XXI e se tornem protagonistas em qualquer lugar do mundo”, afirma Diogo Diniz Lima, superintendente regional do SESI Maranhão, que acompanha a comitiva.
Também integram a delegação a gerente da Escola SESI São Luís, Antonia Cristina Cunha; os técnicos de robótica João Mateus Lima de Araújo e Antonino Lisboa Medeiros Neto, ambos professores do SESI-MA; e os estudantes Arthur Filipe Borges (9º ano), Ellen Victoria Fontes (8º ano), Iara de Monroe Dutra (1º ano), Isabella Viana de Sousa (1º ano), Kaik Nunes Rodrigues (9º ano) e Nayara Bastos Sales (9º ano).
Segundo o Mapa do Trabalho Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil precisará qualificar mais de 130 mil engenheiros entre 2025 e 2027 para atender às demandas de setores como automação, mecatrônica, energia, construção e alimentos. Nesse contexto, iniciativas como a do SESI são vistas como estratégicas para fortalecer a base educacional voltada ao desenvolvimento tecnológico do país.
A comitiva maranhense embarca na madrugada do próximo domingo, 29 de junho, rumo à Austrália, levando na bagagem robôs programáveis, sensores e o compromisso de representar o Brasil em um dos maiores encontros internacionais de ciência escolar.
Informação: Fiema