segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
O Governo do Estado vai desenvolver uma série de ações para melhoria da balneabilidade das praias da capital e despoluição dos rios Calhau, Pimenta, Claro e da Lagoa da Jansen. O planejamento estratégico das ações foi apresentado, em reunião, pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema). As ações para balneabilidade eliminarão, de forma definitiva, os pontos de lançamento de esgoto na orla.

“Estamos, neste momento, apresentando o novo cronograma estabelecido para obras de esgotamento em São Luís. De imediato, trabalhamos para agilizar processos internos que estavam parados e conseguimos a liberação de recursos para início dos trabalhos de despoluição do Rio Calhau. Essas ações são prioritárias e tem a atenção do governador Flávio Dino, que tem compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos maranhenses”, explicou o presidente da Caema, Davi Telles.

Para o trabalho de despoluição do Rio Calhau estão assegurados recursos da ordem de R$ 10 milhões do Ministério do Turismo, desse valor, R$ 393 mil estão disponíveis para o início dos trabalhos já nos próximos dias. O processo licitatório foi concluído e a empresa que realizará o trabalho já está contratada.

Davi Telles informou que o Governo do Estado também está agilizando o processo licitatório para contratação de empresa para execução de obras de despoluição dos rios Pimenta e Claro, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O presidente da Caema ressaltou que com o empenho da administração estadual e a determinação do governador Flávio Dino para que seja dada celeridade às ações que garantam o bem estar da população, também está em andamento nova licitação para continuidade das obras no sistema de esgotamento do Rio Canaã.

Em relação à despoluição da Lagoa da Jansen, o projeto prevê a eliminação dos 27 pontos de emissão de efluentes. A meta, ainda neste primeiro semestre, é eliminar 12 desses pontos de lançamento de esgoto in natura na laguna. A Caema já apresentou a estimativa de custos e o governador Flávio Dino garantiu recursos do tesouro estadual para execução dessas obras.

As metas para melhoria do esgotamento sanitário na Lagoa da Jansen e na orla foram apresentadas pelo presidente da Caema, Davi Telles, em reunião com o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), Marcelo de Araújo Costa Coelho; e a secretária de Estado do Turismo (Setur), Delma Santos de Andrade; que participarão das ações integradas para execução desse planejamento.

Recursos

Para realizar todos esses projetos de balneabilidade das praias e despoluição de rios em São Luís, a Caema utilizará recursos disponibilizados há cerca de dois anos pelo Ministério do Turismo e pelo Programa de Aceleração do Crescimento. O projeto estava parado por questões burocráticas que não foram tratadas como prioridades pela gestão anterior.

Na questão da despoluição do Rio Calhau, que custará cerca de R$ 10 milhões de recursos do Ministério do Turismo, em menos de dois meses à frente da Caema, o presidente Davi Telles esteve por duas vezes em Brasília dialogando com o ministério para garantir o início dos depósitos e, por conseguinte, a execução das obras.

“A licitação já havia sido feita e a empresa já estava contratada. O que fizemos agora foi tratar a questão como prioridade e já garantimos o primeiro depósito na ordem de R$ 393 mil. Daqui a um mês as obras de despoluição serão retomadas”, garantiu Davi.

Já a despoluição dos rios Pimenta e Claro, será executada com recurso de R$ 15 milhões do PAC. Essa obra também estava travada por lentidão, da administração anterior, no processo licitatório. “O governo está tratando a questão da balneabilidade como prioridade. Estamos agilizando a licitação para dar início aos trabalhos o quanto antes”, continuou o presidente da Caema.

A lentidão com que a questão de balneabilidade das praias e despoluição dos rios estava sendo tratada nos últimos anos causou a interdição de grande parte da orla de São Luís por várias vezes. Além de ser um risco à saúde de quem frequenta as praias de São Luís, o problema também interfere de forma negativa no turismo da cidade, já que pesquisas setoriais revelam que 40% das pessoas que visitam a capital maranhense estão em busca de lazer.

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