segunda-feira, 30 de março de 2015
Alberto Fajerman, da Gol, Patrizia Xavier, da Azul, Eduardo
Sanovicz, presidente da Abear, Tarcísio Gargioni, da Avianca Brasil, e Basílio
Dias, da Tam
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BRASÍLIA – Os presidentes das
companhias aéreas que participariam do encerramento do seminário Aviação em
Debate, promovido pela Abear no dia de hoje, foram substituídos pelos
executivos que respondem pelas relações institucionais das aéreas. “Estes são
os executivos das empresas aéreas que formam o Comitê de Relações
Institucionais da Abear, debatendo as pautas da agenda executiva e legislativa
da aviação civil”, esclareceu o presidente da associação, Eduardo Sanovicz, no
início do painel que encerrou o seminário da Abear.
Realizado logo após a apresentação
do jornalista Carlos Monforte, especialista em política da Globonews, que
traçou cenário econômico e político bastante pessimista no curto e médio
prazos, o painel parece ter sido contaminado pelas palavras do jornalista. Os
representantes das quatro aéreas falaram de cenários de crise. “O cenário é de
custos pressionados pela alta do dólar, entre outros fatores, e incerteza na
demanda. A crise vai passar, mas a questão é saber quando ela passará”, disse o
vice-presidente da Avianca, Tarcísio Gargioni. “Tentamos olhar para o programa
de aviação regional e acreditamos que a concessão dos aeroportos são boas
notícias nesse momento de crise”, disse a representante da Azul, Patrizia
Xavier.
Menos desanimador, o
vice-presidente da Gol, Alberto Fajerman, classificou 2015 como um ano de
ajustes. “Mas acredito que não devemos ser muito pessimistas, porque no final
do ano ou no início de 2016 reencontraremos o caminho do crescimento”, aposta,
lembrando que uma possível redução do combustível de aviação, que poderia ter
sido esperada após a queda no preço do petróleo, no final do ano passado, foi
perdida com a alta recente da moeda norte-americana.
Pela Tam, Basílio Dias comemorou
o aumento do load-factor da empresa em fevereiro, tanto nas rotas domésticas
quanto internacionais, mas alertou para a manutenção da rentabilidade. “Tivemos
esse aumento da ocupação, sem que isso se revertesse a crescimento da
rentabilidade”, disse. “Mas quero transmitir as palavras da presidente da
companhia, Claudia Sender, que acredita que a crise vai passar e por isso a Tam
e o Grupo Latam continuam investindo, tanto na renovação da frota quanto em
tecnologia”, afirmou.
Informações: Portal Panrotas.com.br
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