sexta-feira, 24 de abril de 2015
Espaço é fruto da parceria entre a prefeitura municipal, o Sebrae, a Sagrima e o Sindicato dos Produtores Rurais

Foi inaugurada em Riachão, na região sul do Estado, a Casa do Leite, um espaço preparado para receber a produção leiteira dos produtores rurais da região, numa iniciativa da prefeitura municipal, em parceria com o Sebrae, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima) e o Sindicato dos Produtores Rurais.

A inauguração marcou também o início do funcionamento do taque de resfriamento de leite com capacidade para 3 mil litros. Na oportunidade, ocorreu a primeira coleta de leite no tanque, com a entrega de cerca de 200 litros de leite a representantes da Cooperativa Agroleiteira de Balsas (Comalba), que vai beneficiar o produto em sua usina de laticínio. O leite coletado foi resultado da primeira ordenha efetivada por produtores de leite atendidos pelo projeto Agronegócios no Cerrado Sul, executado pelo Sebrae, através de sua unidade regional em Balsas.

Um técnico, disponibilizado pelo município e treinado pelo Sebrae e pela Comalba, será o responsável pelo recebimento da produção na Casa do Leite. Os testes prévios do leite são realizados no ato do recebimento, antes mesmo de sua colocação no tanque, para verificação dos parâmetros de acidez e teor de água no produto.

A entrega no tanque será realizada duas vezes ao dia - todos os dias da semana – e todo o leite coletado e aprovado é transportado para o laticínio em Balsas, a cada dois dias. A primeira entrega no laticínio aconteceu no dia 08 de abril, sendo transportados 500 litros de leite até a sede do laticínio da Comalba, devidamente acompanhada pela inspeção da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged).

De acordo com o gerente da unidade regional do Sebrae em Balsas, Maurício Lima, a cidade de Riachão desponta como um município com grande potencial empreendedor do Sul Maranhense, sendo destaque neste início do estabelecimento da bacia leiteira do Cerrado Sul. “É o primeiro passo para que os produtores acreditem em sua capacidade produtiva e invistam mais em sua atividade, acreditando e constatando a possibilidade e realidade da atividade da bovinocultura de leite”, avaliou o gerente.

A gestora do projeto do Sebrae, Sandra Barcelos, destaca que a quantidade de leite entregue e transportada ainda é pequena, mas já representa um grande passo. “É a consolidação de uma atividade que agrega valor e gera emprego e renda, contribuindo para a fixação do homem no campo, com melhor qualidade  de vida”, afirma.

Ela informa que o próximo passo é incentivar cada vez mais a aplicação das orientações repassadas através das consultorias realizadas, na gestão da atividade como um todo – tecnológica e administrativa – estruturando os três elos alvos do projeto: a produção, a industrialização e a comercialização, buscando a profissionalização da atividade. 

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