quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Apresentação artística em defesa do patrimônio histórico
Arquivo Público do Maranhão, Biblioteca Pública Benedito Leite e Casa de Cultura Josué Montello, setores da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (Secma), estão participando da 9ª Feira do Livro de São Luís (FeliS), que está sendo realizada na Praia Grande até domingo (11).

O objetivo é mostrar ao público, por meio de exposições, o trabalho desses setores e estimular visitas a essas unidades culturais para que o público conheça melhor os registros da história do Maranhão.

A diretora do Arquivo Público, Maria Helena Pereira, explicou que a intenção é fazer com que o público conheça os trabalhos das casas vinculadas à Secma. “Estão em exposição exemplares de livros produzidos pelo Arquivo Público, que mostram as riquezas de informações e outras documentações que contam a história do Maranhão”, afirmou.

As três unidades de cultura expõem na feira documentos do acervo raro, material muito procurado por estudantes e pesquisadores. Estudantes, professores, diretores de escola e pesquisadores que já visitaram os estandes puderam saber quais as atividades culturais são realizadas nesses espaços.

Patrimônio Histórico

Está presente também na Feira o projeto “Patrimônio Histórico não é Pinico”, que incentiva o uso dos banheiros em museus e repartições públicas localizadas no Centro Histórico de São Luís para que acabe com o mau cheiro de uso de áreas públicas abertas da Praia Grande.

A Rede de Educadores em Museus (REM) apresentou, na terça-feira (6), um espetáculo falando sobre o hábito errado de usar as ruas como banheiro. Ao todo, são mais de cem pessoas envolvidas no projeto. A REM estimula a visita em espaços culturais para melhor visibilidade do local.

O ato de urinar nas ruas pode ser considerado uma contravenção penal. Há pelo menos 3 artigos do Decreto Lei 3.688/41, que podem atribuir sanção penal. Estão, também, previstas em leis, punições para quem sujar e manchar edificação urbana, inclusive colando cartazes.

Como parte da programação voltada para a defesa do patrimônio histórico, a professora de educação artística, Graça Soares, fez uma apresentação com figurino feito com roupas de argila, para representar a sujeira encontrada no Centro Histórico. “Vemos, com certa frequência, algumas pessoas depredando o patrimônio histórico. Contamos sobre a perda do conteúdo físico e da sujeira vem sendo feita”, disse a professora.

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