terça-feira, 3 de janeiro de 2017
O governador Flávio Dino anunciou, nesta segunda-feira (02), que a primeira reitora da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UemaSul) será a professora doutora Elizabeth Nunes Fernandes.

Criada por Flávio Dino no dia 1º de novembro de 2016, a UemaSul levará novos cursos para o Sul do estado. A oferta considerará estudos do arranjo produtivo regional e resultará da ampla discussão com a sociedade civil e comunidade acadêmica. Sediada em Imperatriz, a instituição inicia funcionamento no segundo semestre de 2017.

“Precisamos democratizar oportunidades e combater desigualdades no que se refere aos bens culturais, ciência e conhecimento”, declarou o governador Flávio Dino, ao sancionar a criação da UemaSul.

O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Informação, Jhonatan Almada, destacou a importância da instituição. “Estados que possuem universidades regionais vinculadas às necessidades das regiões, contribuem fortemente para o desenvolvimento local”, ressaltou.

Funcionamento da nova universidade

Os novos cursos estão previstos para 2018. Até lá, a UemaSul disponibilizará a mesma grade de cursos superiores da Universidade Estadual do Maranhão (Uema). O prédio da Uema também será agregado à nova universidade, bem como todo o patrimônio móvel, imóvel e estrutural da instituição. Mas, uma nova sede será construída, no valor de R$ 13 milhões, com previsão de entrega também em 2018.

Aguardada há 20 anos, a UemaSul atende a anseios de professores, alunos e comunidade em geral. Um dos principais benefícios da iniciativa está em conceder autonomia administrativa para a criação de ensino, pesquisa e extensão em sintonia com as vocações econômicas do Sul Maranhense.

A regionalização do ensino superior na Região Tocantina estimula o desenvolvimento não só de uma região, mas do Maranhão como um todo, e segue tendência nacional. Vários estados das regiões Nordeste, Sudeste e Sul que implantaram o modelo de gestão educacional obtiveram êxito. Desta forma, ao adotar a universidade regionalizada, o Maranhão incorpora um modelo já utilizado por estados como Bahia, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

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