terça-feira, 21 de novembro de 2017
Pelo menos 150 equipes - com representantes de todos os estados e pelo menos 17 representantes do Maranhão, vão participar da competição em São Luís.

Com o objetivo de consolidar uma excelente metodologia de ensino e criar vitrine dos grandes projetos de alunos e professores, o Maranhão vai sediar, pela segunda vez, o Torneio Juvenil de Robótica, (TRJ), que acontece de 23 a 25 de novembro, no Golden Shopping, no bairro Calhau, em São Luís.

O evento marcará a final nacional de competições de protótipos e é organizado pela Pró-reitoria de Pesquisa, Inovação e Extensão do Iema (Propex), e vai contar com a participação de 150 equipes - com representantes de todos os estados e pelo menos 17 representantes do Maranhão. Entre as modalidades estão as disputas de cabo de guerra, viagem ao centro da terra, sumô, resgate no plano, resgate de alto risco, dança e registro multimidiático. Os vencedores seguirão para um concurso internacional que vai acontecer em 2018.

Durante a competição, cada equipe precisa apresentar um projeto de pesquisa com uma solução inovadora para o tema, além de planejar, projetar e construir robôs com peças variadas. Esse mesmo protótipo terá de cumprir missões na mesa da competição. E, finalmente, cada grupo de estudantes precisa mostrar que sabe trabalhar em equipe. É assim que os times são avaliados. 

A programação de abertura, dia 23, contará com a participação do Robozão da Gazin – um gigante de 2,6m de altura, conduzido por controle remoto utilizando técnicas animatrônicas, as mesmas utilizadas em efeitos especiais nos grandes sucessos do cinema.
A última vez que evento aconteceu no Maranhão foi realizado na unidade plena de Pindaré-Mirim graças ao apoio e empenho que o Governo do Estado vem direcionando a esta área. 

De acordo com o reitor do Iema, Jhonatan Almada, o evento sintetiza a importância da robótica educacional para os jovens. “O estudo da robótica contribui para o aprendizado de física, matemática e outras áreas do conhecimento através da ludicidade da experimentação prática que ela propicia. Os alunos são desafiados a construir seu próprio robô e a programá-lo e, a partir disso, eles também mobilizam o conhecimento de outras áreas para aprendizagem. A robótica faz parte do currículo do Iema e é um dos diferenciais importantes que nós oferecemos aos nossos estudantes para que tenham uma formação de qualidade”, disse o reitor.

O pró-reitor de Pesquisa, Extensão e Inovação do Iema, Dario Soares, reiterou a relevância do evento. “É um prazer estarmos organizando esse evento de tão grande importância, sobretudo na área educacional. É o nosso segundo torneio nacional e é mais uma vez um destaque do Iema com o envolvimento na área da robótica.”

Para o coordenador de Práticas Experimentais em Robótica do Iema, Fabio Aurélio, o torneio veio para consolidar o trabalho realizado com a robótica. “É a realização de um sonho que começamos e conseguimos envolver a todos. Na etapa estadual conseguimos englobar todas as unidades que estão aptas a competir e praticando robótica de alto nível. Temos professores qualificados que passaram por formação e iremos começar a segunda etapa para que os professores obtenham muito mais qualificação para trabalhar a robótica educacional em todas as unidades. Estamos ansiosos para esta etapa”, contou.

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