terça-feira, 13 de novembro de 2018
Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) atinge cerca de 14 milhões de brasileiros, considerada a doença mais comum da próstata e merece atenção; existem modernos tratamentos disponíveis no país

Até o final deste ano, o câncer de próstata - segundo tipo mais comum entre os homens - deve atingir 68 mil brasileiros, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Já a Hiperplasia Benigna da próstata (HBP) - doença mais comum do órgão que não tem relação com o câncer - pode atingir cerca de 2 milhões de homens anualmente no Brasil, de acordo com informações do Hospital Israelita A. Einstein. Nesse sentido, a campanha do Novembro Azul alerta a sociedade sobre a importância da prevenção e do tratamento das doenças masculinas.

De acordo com estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Datafolha, muitos homens não vão ao urologista por preconceito. Segundo o levantamento, 48% dos entrevistados alegaram não ir ao médico por machismo, pois 21% deles acham que o exame “não é coisa de homem”. Dentro do grupo de risco (homens acima de 60 anos), 38% não consideram relevante fazer o exame preventivo. Já entre os homens de 50 a 59 anos, 35% nunca fizeram o exame de toque retal.

“Como o câncer de próstata não apresenta nenhum sintoma característico, muitos pacientes descobrem que têm a doença quando o tumor já está em estágio avançado. É importante que o homem se informe sobre os benefícios do exame para que não deixe o preconceito ou o medo prejudicar a prevenção e o diagnóstico do câncer”, explica  Fernando Leão, urologista e cirurgião robótico.

Prevenção

Os exames de toque retal e o PSA - marcador dosado no sangue que ajuda a avaliar se há alguma alteração na próstata - são as principais maneiras de se rastrear o câncer de próstata. Fernando Leão afirma que, além da prevenção, quanto mais cedo o diagnóstico da doença for feito, maiores são as chances de sucesso no tratamento.

“A recomendação é que os homens comecem a frequentar o urologista aos 50 anos, uma vez por ano. Caso tenham histórico de parentes com câncer ou sejam negros - grupo que, de acordo com estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bristol, tem três vezes mais riscos de apresentar a condição -, o ideal é começar a se consultar aos 45 anos”, finaliza o especialista.

Evolução no tratamento

O tratamento cirúrgico para o Câncer de Próstata consiste na retirada total do órgão. Existem três formas para a realização da prostatectomia: cirurgia convencional aberta, ou por laparoscopia, ou com o uso de um robô (método mais avançado).

Sobre a cirurgia robótica, o médico afirma: "Foi um grande avanço para o tratamento cirúrgico do câncer de próstata, promovendo redução dos efeitos colaterais como disfunção erétil, incontinência urinária, infecção cirúrgica e transfusão sanguínea". A técnica reduz, ainda, o tempo de internação hospitalar e o tempo de uso de sonda na bexiga no pós-operatório. No entanto, o médico alerta que a chance de cura está diretamente ligada ao momento em que foi feito o diagnóstico.

A doença mais comum da próstata não é o câncer. Conheça a Hiperplasia Benigna de Próstata (HPB)

A Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) atinge cerca de 80% dos homens com mais de 50 anos (aproximadamente 14 milhões de brasileiros) e é responsável pela perda da qualidade de vida em homens acima dos 60 anos. Apesar de ser uma doença benigna, a HBP pode causar transtornos no padrão miccional, com sintomas como jato urinário fraco, ardência para urinar, esvaziamento vesical incompleto, sangue na urina, incontinência urinária e até mesmo retenção urinária.

Atualmente, é possível tratar a doença de forma minimamente invasiva, utilizando terapia com laser verde para diminuir o tamanho da próstata. O procedimento de Foto vaporização Seletiva da Próstata (PVP) é mais efetivo e apresenta menos sangramento e riscos ao paciente, reduzindo o tempo de recuperação e internação quando comparado à cirurgia tradicional. “Com o laser verde conseguimos operar pacientes de altíssimo risco Cardiológico e pacientes anticoagulados com a máxima segurança.

Um comentário:

  1. Vista a camisa ‘Novembro
    Azul’ do HC Aldenora Bello

    Continuam à venda as camisas da campanha ‘Novembro Azul 2018’, do Hospital do Câncer Aldenora Bello (HCAB). Adquira a sua por R$ 30,00 (trinta reais) na sede da Fundação Antonio Dino, no setor de Radiologia do HCAB e nas Casas de Apoio. Os apresentadores do Certificado de Contribuição Maracap, Carol Carvalho, Jeisael Pacheco e Jonas Sousa, vestem a camisa Novembro Azul do HCAB, que alerta sobre a conscientização e prevenção da saúde masculina.

    Toda a renda adquirida com a venda das camisas ‘Novembro Azul 2018’ será revertida para a compra de esfincters urinários artificiais que ajudarão na melhoria do quadro de recuperação dos pacientes do Hospital que tiveram câncer de próstata. Você também pode ajudar o HC Aldenora Bello adquirindo o seu Maracap, que nessa semana custa apenas R$ 5,00 (cinco reais). Só no 4º Prêmio tem um Corolla 16v, flex, automático.

    PAUTA/Contatos
    Vice-Presidente da Fundação Antonio Dino: Antonio Dino Tavares
    Entrevistas/reportagens: 98 3089 3119

    ResponderExcluir