quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
A ação foi realizada com a intenção de sensibilizar e orientar não só alunos, mas também pais e professores no combate e prevenção às drogas e à violência


Uma caminhada pelas ruas dos bairros Fumacê e Anjo da Guarda, realizada nesta quarta-feira (19), marcou a culminância do Projeto Unidos pela Cultura de Paz. A ação foi realizada com a intenção de sensibilizar e orientar não só alunos, mas também pais e professores no combate e prevenção às drogas e à violência. O evento é resultado de parceria entre a Prefeitura de São Luís - por meio das secretarias de Educação e Segurança com Cidadania - a Associação Comunitária Itaqui Bacanga (ACIB) e a Vale.

O projeto teve início no mês de agosto, e envolveu estudantes de 11 a 16 anos, da Unidade Integrada (U.I.) Severiano de Sousa, no Fumacê, finalizando nesta quarta-feira (19). Ao longo dos cinco meses, os estudantes participaram de atividades que trabalharam as temáticas: violência escolar, indisciplina escolar, prevenção às drogas e preservação do patrimônio.

"A intenção maior é fomentar a cultura de paz. Dessa forma, os jovens vão perceber que existem melhores caminhos, longe das drogas e da violência. E o mais importante neste programa, é que a comunidade escolar também foi sensibilizada, foi envolvida nas atividades com seus filhos", pontuou o secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa.


Para a assessora técnica pedagógica da Semed, Maria Alice Bogéa, a participação dos professores foi muito importante. "Sem eles, nada aconteceria. Foi muito bonito olhar a construção coletiva de um pacto de paz para que os estudantes sejam ainda melhores como seres humanos dentro e fora da escola", disse.

O professor da disciplina Matemática da U.I Severiano de Sousa, Rilder Lima, frisou a importância do projeto na prática. "Os estudantes foram muito sensíveis aos temas trabalhados e absorveram bem as atividades. O projeto ajudou muito na mudança de postura deles em sala de aula", disse.

Para o gestor da escola, Eduardo Campos, as atividades deram um novo valor ao espaço da escola e envolveram a comunidade. "Esse projeto foi fundamental para ampliar os horizontes de estudantes e da comunidade escolar. Percebemos as mudanças para melhor nas pessoas envolvidas, pois trabalhamos também com palestras e oficinas práticas, como fabricação de sabão, maquiagem, designer de sobrancelha e grafite", pontuou.

O estudante do 8º Ano, João Gleberson da Silva Leal, 13 anos, disse que o projeto foi muito importante. "Gostei muito da oficina de fabricação de objetos com feltro. Ao logo do projeto, recebemos muitas informações que nos alertaram para seguir o caminho certo, respeitar o próximo, preservar o patrimônio escolar e da cidade e ser um bom exemplo, boa influência para todos", pontuou.


A analista de relações com a comunidade da Fundação Vale, Conceição Silva, frisou que o projeto é uma forma de ocupar o tempo dos estudantes. "Os temas tratados mostraram uma nova perspectiva de vida para os estudantes, as oficinas ocupam o tempo deles com atividades produtivas e ensinamentos que levam pra vida", disse.

CULTURA DE PAZ

Para marcar o encerramento do projeto, os estudantes produziram um Manual da Cultura de Paz com regras para uma boa convivência no ambiente escolar como: Respeitar o próximo, preservar o patrimônio público, ser educado, aceitar as diferenças, ser gentil com as pessoas, não praticar bullying, não agredir o próximo, respeitar o credo do próximo, ter união com todos, ser humilde, respeitar as normas da escola, não usar drogas, denunciar a prática de bullying e ser cordial.

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