quarta-feira, 26 de junho de 2019

Alunos do Centro de Ensino Enéas Maia Filho, em Tasso Fragoso, região Sul do Maranhão, no domingo (16/06), conheceram alguns dos muitos sítios arqueológicos nas encostas de morros, grutas, cavernas e rochas, Chapada adentro, uma experiência única para um grupo de 24 alunos e 4 professores.


O passeio foi ciceroneado pelo Sr. Agnaldo Guimarães Filho, mais conhecido como Lirô, criador do Museu do Cerrado, que fez uma apresentação detalhada das gravuras e inscrições rupestres (termo que denomina as representações artísticas pré-históricas), o grupo conheceu todo o processo de identificação e datas aproximadas dos sítios, entre outras informações didáticas sobre a sociedade que habitou aquele espaço há milhares de anos.


Esta é a primeira turma de alunos que conhece o sítio arqueológico de Tasso Fragoso, sob a coordenação do diretor da escola, Professor Plácido Gomes, com auxílio das professoras, Conceição Landim, Cíntia e Nívea Maria, assim sendo possível aprender um pouco mais em uma aula magistral em ambiente, unindo teoria e prática, sendo a sala de aula o Cerrado Maranhense, em momentos que levarão por toda a vida.


O que mais se via e ouvia dos alunos era a perplexidade de tantas riquezas naturais e culturais que pensavam que só existia em livros, em outras regiões do Brasil ou até outros países, no entanto, puderam constatar que tudo isso também existe ao alcance de seus olhos e mãos, dentro do município de Tasso Fragoso.


Tasso Fragoso:

Reconhecido pelo seu potencial arqueológico e ambiental, o município de Tasso Fragoso, que faz parte do Polo Turístico da Chapada das Mesas, é o que podemos chamar de Patrimônio da Humanidade (mesmo não reconhecido oficialmente), devido seu relevante e grande potencial arqueológico encravado nas rochas e paredões, com suas cavernas esculpidos há milhares de anos, localidade que começa a ser descoberta e visitada, antes por acadêmicos e professores de arqueologia, e agora pela comunidade, que fica maravilhada pela maneira como a sociedade primitiva se comunicava e as provas são os incontáveis registros já encontrados em solo tassofragossense .

Informações e fotos: Agnaldo Guimarães / Lirô 

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