segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
Existe cerca de um milhão de hectares de manguezal no Brasil, e 87% estão dentro de unidades de conservação.


O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizou o I Seminário de Avaliação do Monitoramento de Manguezal em UCs Federais no período de 4 a 6 de fevereiro. O encontro, realizado na sede do Instituto em Brasília, teve o objetivo de avaliar e discutir os desafios, os ajustes, as boas práticas e as recomendações relativas à implementação do monitoramento de manguezal no âmbito do Programa de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), do ICMBio.

Os manguezais brasileiros se destacam no contexto internacional, pois correspondem à mais extensa faixa contínua de manguezais protegidos do mundo. Na região Norte, os manguezais se destacam por sua produtividade e importância socioeconômica, como na produção de caranguejos e mariscos. Essa produção é uma das atividades mais importantes para as famílias extrativistas nas unidades de conservação litorâneas, contribuindo com cerca de 50% da produção total da pesca artesanal.

Existe cerca de um milhão de hectares de manguezal no Brasil, e 87% estão dentro de unidades de conservação. Devido à grande importância desse ecossistema, o componente Manguezal foi um dos primeiros a ser estruturado dentro do Monitora, com início em 2013 no âmbito do Projeto Manguezais do Brasil (GEF Mangue), e continuou sua estruturação pelo Projeto GEF/Mar, passando por diversas oficinas e reuniões técnicas de articulação conceitual e metodológica dos alvos e indicadores definidos para avaliar a saúde dos manguezais, o estado das espécies ameaçadas e a pesca artesanal.

O Seminário foi realizado com apoio financeiro do Programa Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) e dos Projetos GEF Mar e TerraMar/GIZ.

O Programa de Monitoramento da Biodiversidade (Programa Monitora) é um projeto de abrangência nacional que avalia e acompanha o estado de saúde ambiental das áreas protegidas. Anualmente, as unidades de conservação participantes do programa monitoram alguns indicadores biológicos que ajudam a compreender se as áreas estão bem conservadas.

Informação: ICMBio 

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