terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Entre as várias datas importantes que 2020 guarda estão os 112 anos de falecimento de Arthur Azevedo, um dos ícones das letras brasileiras, que cedeu seu nome a mais importante Casa de Espetáculos do Maranhão: o Teatro Arthur Azevedo, segundo mais antigo Teatro em construção e atividade no Brasil.

Membro fundador da Academia Brasileira de Letras, Artur foi um dos mais ilustres nomes da dramaturgia brasileira. Contista, poeta, teatrólogo e jornalista, ele iniciou sua vida literária com o livro de poesias “Carapuças” e sua primeira obra literária/cênica, foi “Amor por Anexins”.

Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo nasceu em São Luís, MA, em 7 de julho de 1855, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 22 de outubro de 1908. Aos oito anos Artur já demonstrava vocação para o teatro, brincando com adaptações de textos de autores como Joaquim Manuel de Macedo, e posteriormente começou a escrever, ele próprio, as peças que representava.

Como jornalista Artur pôde desenvolver atividades que o projetaram como um dos maiores contistas e teatrólogos brasileiros. Fundou publicações literárias, como A Gazetinha, Vida Moderna e O Álbum. Colaborou em A Estação e no jornal Novidades, ao lado de Alcindo Guanabara, Moreira Sampaio, Olavo Bilac e Coelho Neto.

No conto e no teatro, Artur Azevedo foi um descobridor de temas do cotidiano da vida carioca, e observador dos hábitos da capital. Os namoros, as infidelidades conjugais, as relações de família ou de amizade, tudo o que se passava nas ruas ou nas casas lhe forneceu assunto para as histórias.

Principais Obras 
1871 Carapuças, poesia
1876 Sonetos
1877 Um dia de finados, sátira
1889 Contos possíveis
1894 Contos fora da moda
1897 Contos efêmeros
1898 Contos em verso
1909 Rimas, poesia
1928 Contos cariocas
1929 Vida alheia

No teatro
1872 Amor por anexins
1876 A filha de Maria Angu
1876 Uma véspera de reis
1879 Jóia
1888 A almanarra
1897 A capital federal
1902 O retrato a óleo
1907 O dote
1956 O oráculo

0 comentários:

Postar um comentário