sexta-feira, 17 de abril de 2020
Reivindicações da federação maranhense foram acolhidas e integradas à carta elaborada pela Associação Nordeste Forte e enviada ao governo federal, após videoconferência com o ministro Paulo Guedes

SÃO LUÍS – A redução da burocracia no acesso ao crédito para micro,  pequenos  e  médios  produtores afetados pelos impactos da pandemia do novo coronavírus está entre os pleitos da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) para o governo federal. A entidade da indústria maranhense ainda solicitou a necessidade de investimentos em infraestrutura no Maranhão, o que aumenta o custo de produção e da logística dos insumos do setor; além da necessidade de cooperação entre os entes federativos e o fim da politização entre governos, que gera gargalos e insegurança para a distribuição dos recursos destinados ao combate da pandemia da covid-19 e recuperação da economia.

Os pleitos foram juntados às reivindicações de outros estados da Região Nordeste pela Associação Nordeste Forte - instituição que congrega todas as federações das indústrias dessa região, e inclusos em uma carta elaborada pela instituição, após reunião por videoconferência com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na semana passada. O documento contém reivindicações da classe industrial do Nordeste para o governo federal, incluindo as três da FIEMA.

Na reunião, o ministro apresentou aos presidentes das federações nordestinas o pacote de enfrentamento à grave crise criada pela pandemia da covid-19, e afirmou que o governo federal deve colocar cerca de R$ 1 trilhão, destinados a conter a expansão do vírus e estimular a economia.

Para o Maranhão, Baldez pleiteia ao ministro o crédito desburocratizado, facilitando o acesso aos recursos destinados pelo governo; além de ações de infraestrutura; e entrosamento político para avançar no combate ao coronavírus, a fim de contribuir para que as indústrias, que lutam para sobreviver, superem as dificuldades do atual cenário sanitário e econômico que o país atravessa.

“Nossa manifestação foi aceita pela Associação Nordeste Forte e encaminhada ao ministro Paulo Guedes, junto com as reivindicações de toda a classe empresarial da região. Neste documento, apontamos demandas de relevância para o setor industrial do Nordeste, gerador de milhões de empregos e riquezas ao país”, explica Baldez.

Os pleitos da FIEMA foram anexados ao documento encaminhado ao ministro e compartilhado com o governo do Estado do Maranhão, em ofício, enviado ao governador Flávio Dino, ao vice-governador Carlos Brandão e ao secretário da Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo, assim como para o prefeito de São Luís, Edvaldo Holanda Junior, aos presidentes da ACM, Fecomércio, CDL, Faem, FCDL, Sebrae, Faema, diretoria da FIEMA e presidentes de sindicatos filiados a entidade.

Entre os pedidos encaminhados ao governo federal pelo grupo de trabalho do Nordeste Forte estão a manutenção das obras em andamento na Região Nordeste, notadamente, transposição das águas do Rio São Francisco e obras complementares de infraestrutura hídrica; a solicitação de suspensão das exigências das licenças e certidões federais das empresas brasileiras e/ou flexibilização de sua exigência na avaliação de crédito; assim como a solicitação de aplicação de R$ 5 bilhões do BNB, a mais, em crédito desburocratizado para a folha de pagamento para as pequenas, médias e grandes empresas do Nordeste.

A Associação Nordeste Forte congrega as Federações das Indústrias do Rio Grande do Norte, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Sergipe, e expressa o sentimento do industrial nordestino, sem prejuízo das manifestações que são feitas pela Confederação Nacional da Indústria, a qual se vincula para formar o Sistema Indústria.

Informação: Fiema

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