segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Por Antonio Noberto, 

*Turismólogo e membro-fundador da Academia Ludovicense de Letras - ALL

São Luís esteve mais colorida e perfumada no mês de outubro, quando aconteceu o primeiro Festival das Flores de Holambra na capital maranhense. O evento se estendeu até o início de novembro, na Praça Maria Aragão, onde o público pôde apreciar e comprar mais de duzentas espécies de plantas.

O Festival é o mais tradicional do país ligado a este segmento e acontece em várias cidades. Holambra (junção de Holanda, América e Brasil) é um município novo, pequeno, criado em 1991 a partir de uma fazenda chamada Ribeirão. Teve início com a migração neerlandesa após as duas grandes guerras. Atualmente é a sétima cidade com maior índice de qualidade de vida do Brasil. Quase 40% das flores produzidas em todo o território nacional vem de lá, o que a torna o maior centro de produção de flores e plantas ornamentais da América Latina. A cidade, oficialmente, é uma estância turística e promove anualmente, em setembro, uma das maiores feiras de flores do mundo, a Expoflora.

Durante o Festival das Flores em São Luís, paralelamente, aconteceu o Primeiro Encontro de Flores Tropicais do Maranhão, com diversas palestras sobre cultivo e produção de flores e plantas ornamentais. Os dois eventos foram promovidos pela instituição religiosa CEBUDV – União do Vegetal.

O Festival é muito mais que uma simples feira de venda e exposição de flores, é também um alento para a alma e o espírito. A imagem de tantas cores, de tanto verde contribui para a renovação interior, para a crença no bem, na vitória, na vida e nos faz esquecer as mazelas do dia a dia aproximando-nos da natureza e do criador.

Holambra é um maiúsculo exemplo de que podemos, com criatividade e dedicação a uma causa, ajudar a melhorar o mundo tornando-o mais bonito, florido e menos sofrível. A semente foi lançada e permanecerá por gerações. 

Um novembro muito florido e perfumado para você! A gente se vê!

Texto Originalmente publicado na Edição N° 67 novembro 2009 do Jornal Cazumbá

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