quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Dados do Conselho Federal de Medicina,  revelaram que o estado gasta na saúde, por dia, pouco mais de R$ 2 por pessoa.


Em meio à pandemia do novo Coronavírus, a estrutura robusta de acolhimento do Sistema Único de Saúde  foi/é a melhor carta que o Brasil teve/tem em mãos no combate ao vírus. Analisar a importância, social, econômica e cultural do SUS a partir da vivência de quem participou de sua criação é objetivo do quarto episódio da séria Cidade de Afetos. A live acontece hoje (30/09), das 19h30min até as 20h30min no canal do YouTube Rafael Silva Oficial São Luís.

Com o tema “A saúde que nos toca. O SUS e a cidade”, o médico infectologista,  Antonio Rafael da Silva, que participou da 8ª Conferência Nacional de Saúde, marco inicial que levou pra Constituinte de 88 todo o arcabouço do SUS, e que representou na época o Conselho Regional e Federal de Medicina e era o vice-presidente de Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, vai explicar como sistema foi importante no combate à pandemia.

Participam também do Cidade de Afetos, os candidatos a Prefeitura e Câmara Municipal de São Luís pelo PSB, Bira, e Rafael Silva, advogado militante em Direitos Humanos. Se eleitos para a gestão 2021/2024, Ambos terão um desafio enorme. Pesquisas realizadas pela Unicamp indicam que desde a criação do SUS, com a Constituição de 1988, até os dias atuais o SUS vem sofrendo um subfinanciamento histórico.

Dos países com mais de 200 milhões de habitantes, o Brasil é o único que conta com serviços gratuitos de forma universal.  “Com toda precariedade, o SUS representa a maior construção política social dos últimos 30 anos no país. Foi um marco na humanização da saúde . As conferencias que debateram o sistema aconteceram em mais de cinco mil municípios, para em seguida terem as conferencias estaduais e por último a Conferência Nacional”, explicou o médico dr. Rafael Silva.

Investimentos reduzidos

O Maranhão, de acordo com os dados do Conselho Federal de Medicina,  revelaram que o estado gasta na saúde, por dia, pouco mais de R$ 2 por pessoa. O Estado gastou durante todo o ano de 2017 apenas R$ 750, 45 por pessoa, o que dá R$ 2,05 por dia. Desses R$ 750, R$ 203,54 vem do Sistema Único de Saúde (SUS). O governo do Estado e a prefeituras arcam com o restante.

Governos Federal, Estadual e Municipal são responsáveis financeiramente pela manutenção desse sistema de saúde, que teve em sua essência, a participação popular/comunitária  assumida como uma diretriz e como princípio, sendo também considerada como elemento intrínseco a outros princípios do sistema.  A curva de investimento do governo federal diminuiu, enquanto a sobrecarga nos cofres públicos municipais aumentou. Em 2019, o ente municipal foi responsável por colocar 31 bilhões de reais a mais do que o mínimo constitucional.

Atendimento pelo SUS durante a pandemia no Maranhão

*Mais de 380 mil testes foram realizados pela rede pública de saúde do estado. Cerca de 45% da população testaram positivo para a Covid;

*Mais de 164 mi atendimentos  ambulatoriais e  internações por coronavírus,  até agosto de 2020.

*Foram mais de 164 mi atendimentos  ambulatorial e  internações por coronavírus,  até agosto de 2020.

*Mais de 19 mil internações por coronavírus até agosto de 2020. 

Informação: Yndara Vasques 

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