segunda-feira, 26 de outubro de 2020


É notório que a pandemia do COVID -19 atingiu de maneira severa os negócios de viagem, hospitalidade, gastronomia, entretenimento, cultura e lançou desafios que exigiram do empresário tomada de decisão rápida e busca por soluções imediatas.

Mas, como são nos momentos difíceis que costumam surgir as oportunidades ou, que passamos a enxergá-las, nesse momento não está sendo diferente e a “escapadinha” do final de semana para um lugar próximo de onde se vive ou mesmo hospedagem e passeio na própria cidade, vem sendo a alternativa para suprir a necessidade de lazer, descanso, quebra de rotina, contato com a natureza, busca por novas experiências, etc...

Esse novo hábito já virou tendência e foi batizado como staycation que em resumo é a escolha por viagens com trajetos menores, que possam ser realizados de carro, com experiências únicas e engajadoras, sem multidões e a qualquer época do ano.

E onde está a oportunidade no contexto da dificuldade?

Três grandes oportunidades passaram a ser identificadas: o fortalecimento do turismo doméstico, a oportunidade de criar, promover experiências sensoriais memoráveis aos visitantes e o aluguel de casas por temporada.

Mas, para que as empresas do setor possam aproveitar essa demanda que explodiu pós pandemia, é necessário que elas mostrem como o seu espaço permite uma experiência e vivência com segurança, que promovam em suas campanhas os destinos próximos e as atividades na cidade em que está instalada, que criem promoções específicas para os staycationers com valor agregado e não somente diminuição de preços e tarifas.

No caso dos meios de hospedagem, é necessário que aceitem as reservas chamadas de last minute, reservas de última hora, que exigirão organização na logística de limpeza, desinfecção e atualização dos anúncios em todas as OTA´S e nos próprios canais de comunicação da empresa.

É preciso entender que esse novo comportamento não substitui o anterior, mas, quero opinar que essa tendência chegou para ficar. Então, se você for empresário do setor e estiver em momento de reposicionamento e revisão de estratégias, inclua ações que fomentem o turismo doméstico, o lazer no mercado interno e estimule os eventos corporativos, redirecione seus recursos e esforços para esse novo hábito.

Renata Costa

Turismóloga/ Especialista em Mkt e Gestão de Pessoas

Empreendedora

Diretora Efetiva da Associação Comercial do Maranhão

Membro do Conselho Estadual de Turismo

2 comentários:

  1. Parabéns, Renata Costa! Magistral o seu artigo. Vc retratou com fidelidade e competência o que vai ser o turismo pós-epidemia. Bravo

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  2. Obrigado por prestigiar nosso blog, nobre amigo Roberto Pereira. Vou transmitir sua mensagem a Renata, que deve ficar contente com sua opinião sobre o texto de sua autoria.

    Abraços

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