segunda-feira, 15 de março de 2021

“Das verdades que eu vi” reúne 43 crônicas, distribuídas em 257 páginas em uma viagem pela vida da cidadã maranhense Maria Vitória Bouças. São memórias construídas entre o Rio de Janeiro, cidade de origem, e São Luís, cidade escolhida pelo coração para viver e onde recebeu o título de cidadã maranhense. As crônicas surgiram a partir de relações amorosas, fraternas, felizes, doloridas e encantadoras vivenciadas pela poeta ao longo de sua vida. O livro, que será lançado dia 18 de março, às 19h30min, de maneira online pelo canal Inspire e Comunique, no YouTube, foi finalizado no longo período pandêmico, em 2020.

A escritora coloca o leitor em uma caminhada conversando com ele o tempo todo sobre histórias que viu e que viveu. “São lições de vida, cada uma por  um viés diferente  de tudo  que faz   sentido  para  cada   leitor que   aprecia as surpresas que o livro traz”, afirma e amiga e poeta Sonia Almeida no prefácio do livro. Sonia lança a pergunta que a obra instiga: “O que ficou? O que permanece? O que vai chegar”. A obra é apresentada pelo advogado popular Rafael Silva, que escreveu: “Maria Vitória nos fala da vida com a sensível coragem de quem procura com ternura a aproximação com o outro”.

“Tinha o hábito de contar histórias para os meus netos e, quando percebi, estava contando as minhas histórias para eles. Assim as crônicas foram surgindo, o livro foi crescendo e resolvi publicá-lo”, declarou a escritora. O livro foi finalizado no longo período pandêmico de 2020. Um momento de intenso sofrimento para todos nós e para a autora, Maria Vitória Bouças, com a perda de amigos para a Covid-19. “Escrever agiu como um bálsamo na minha vida, pois fiquei por um longo tempo distante dos abraços de meus filhos, dos  meus netos e das pessoas  com as  quais mais gosto de estar”, afirmou.

As 43 crônicas, baseadas em situações reais, não trazem somente as percepções pessoais de Maria Vitória Bouças. Apresentam, sim, muitas reflexões sobre problemas tão atuais e comuns vivenciados   pela   sociedade.   Em   “Até   Quando?”   (pág.27),   por   exemplo,   a   autora   relata   a violência praticada contra a mulher e o preconceito machista de que um estupro ainda pode ser motivado pelas roupas que vestimos. Relata sobre o descaso das autoridades no trato da situação, evidenciando o enfrentamento de Maria Aragão, que fez parte dessa história.

Em “Duas Mulheres – Dois Destinos” encontramos o posicionamento de uma jovem que luta pela inviolabilidade de seus direitos, impondo-se contra o racismo e a segregação. A autora conta-nos fatos envolvendo o respeito devido à diversidade de gênero, propaga a dignidade à vida da pessoa humana e fala daquele que mantêm a sua origem, a sua identidade, como em “Cícero e Severina”, “Eulina”, “Oh, Meu Deus!” e tantas outras histórias.

A generosidade e o amor são latentes ao longo em “Das verdades que vi”. Maria Vitória Bouças, cidadã maranhense por título outorgado pela Assembleia Legislativa do Maranhão, por relevantes contribuições prestadas à Educação do estado, presenteia-nos com um   livro   forte,   intenso   e   ao   mesmo   tempo   sensível   e   delicado.

Um possível   reflexo   de aprendizagem da época em que, ainda bem menina, ela assistiu à fundação do Clube JJ-33, um comitê presidido por sua mãe e destinado a eleger Juscelino Kubitschek de Oliveira e João Goulart para Presidente e Vice-Presidente da República. Na crônica “Dos Nossos Direitos” (pág.73), Maria Vitória afirma: “Lembro-me que eu ficava intrigada e perguntando-me como a minha mãe, tão meiga e de tão baixa estatura, crescia quando falava firme e forte naquelas horas? E mesmo com toda a delicadeza, ela defendia vigorosamente o que acreditava ser o melhor para o país. Então aprendi que a ternura não impede a defesa vigorosa dos nossos ideais. Que a ternura é a nossa maior força interior”.

Serviço:

O quê? Live de Lançamento do livro “Das verdades que eu vi”

Quando: 18 de março de 2021

Hora: 19h30min

Canal: Inspire e Comunique, no YouTube

Para aquisição do livro: (98)  98854-5625 ou pelas redes sociais Maria Vitória Bouças

Informação: Yndara Vasques 

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