sexta-feira, 30 de julho de 2021

Ação ouviu representantes da EMAP e VALE para elaboração de estudo 

SÃO LUÍS - A Federação da Indústria do Estado do Maranhão (FIEMA), por meio do Grupo de Trabalho “Pensar o Maranhão”, promoveu na última quinta (29/07), na Casa da Indústria, a segunda edição do Seminário Técnico do Projeto Arco Norte. 

“Essa segunda edição teve como tema central logística e infraestrutura temas que envolvem grandes vetores futuros de desenvolvimento do Maranhão. Esse projeto é de grande envergadura e a nossa perspectiva é de produzir bons resultados não só para o GT, onde nasceu a proposta, mas para todo o Estado”, enfatizou o coordenador do GT Pensar o Maranhão e do seminário e vice-presidente executivo da FIEMA, Luiz Fernando Renner. 

O seminário foi aberto com a apresentação dos resultados parciais e preliminares dos primeiros seis meses dos estudos sobre o Arco Norte, elaborados pelos consultores da FIEMA, Allan Kardec Barros, professor da UFMA e ex-diretor da ANP e Ronaldo Carmona, professor da Escola Superior de Guerra. 

Para tratar sobre o tema central, o seminário contou com a presença do consultor independente, Eduardo Calleia Junger, do presidente da EMAP, Ted Lago e do Gerente Geral da VALE, Pedro Aderson, além do diretor regional do SENAI, Raimundo Arruda, de Fernanda Rego, que representou o superintendente do SESI-MA, Diogo Lima, do superintendente da FIEMA, César Miranda e do coordenador de Ações Estratégicas da FIEMA, José Henrique Polary. 

Logo em seguida, o seminário contou com a presença do consultor Eduardo Calleia que apresentou “O Maranhão no Arco Norte do território brasileiro: desafios logísticos e de infraestrutura”. 

“Agradeço o convite e destaco que o Maranhão tem um potencial extraordinário para atender essa demanda. Precisamos trabalhar com planejamento e atuando em ações, onde ferrovias, rodovias, terminais portuários e retro áreas sejam analisadas pontualmente para se chegar ao denominador comum”, destacou o especialista que apresentou alguns avanços e gargalos do Estado na área de logística. 

O presidente da EMAP, Ted Lago, que foi parabenizado pelo coordenador do GT da FIEMA pela sua atuação e gestão falou sobre o Complexo Portuário do Maranhão: características, vantagens comparativas e desafios para uma agenda de futuro para o Porto do Itaqui. 

“Eventos como esse são importantes por serem técnicos e para colocarmos em pauta as nossas lutas e nossos resultados. Só tenho a agradecer o convite e os parabéns pela gestão divido com a minha equipe”, destacou o gestor da EMAP, Ted Lago. 

O seminário foi encerrado pelo Gerente Geral da VALE, Pedro Aderson que abordou o tema “a contribuição do Sistema Norte para a meta de produção de 400 milhões/t/ano de minério de ferro: gargalos logísticos a serem enfrentados e tendências à médio e longo prazos do mercado de minério de ferro. 

“É uma honra para VALE pode participar desse evento e contribui. Ter essa escuta ativa junto as entidades. Movimentamos hoje pela Estrada Carajás um pouco mais de 200 milhões de toneladas de minério de ferro, 15 milhões de cargas geral com grãos, celulose e combustíveis. Parar nesse momento e fazer um planejamento e receber esse convite da FIEMA para falar ao longo prazo, olhando 2042, é fundamental para que se possa ter uma política de logística diferenciada e melhorada para o Maranhão”, destacou o gestor da VALE, Pedro Aderson. 

O próximo encontro ainda abordará a questão da infraestrutura e reforçará a importância e a urgência do Maranhão para ampliar e melhorar a malha ferroviária, além de intensificar os investimentos nas rodovias. 

Ao todo serão 4 encontros que vão discutir os grandes vetores futuros de desenvolvimento do Maranhão, estruturado em quatro áreas: Indústria, Agronegócio, Logística e Infraestrutura e Energia. Vale ressaltar que a reunião aconteceu em formato híbrido e seguiu todas as normas sanitárias. 

Informação: Fiema

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