terça-feira, 27 de julho de 2021

BRASÍLIA - O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edilson Baldez das Neves encontra-se em Brasília, onde participou da 2ª reunião da Associação Nordeste Forte.  

A reunião da Nordeste Forte foi comandada por Ricardo Cavalcante (presidente da Associação Nordeste Forte e da Federação das Indústrias do Estado do Ceará- FIEC) e contou com a participação dos presidentes das federações do nordeste.  

Na pauta da reunião a apresentação do projeto do Hidrogênio Verde, desenvolvido no Estado do Ceará, numa parceria público-privada com a participação da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), em parceria com o Governo do Estado e a Universidade Federal do Ceará (UFC) com empresas multinacionais como a Energyx Energy, a Linde/White Martins, Fortescue, Qair Brasil  para a construção de uma usina do combustível no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). A empresa Energyx por exemplo deverá aportar US$ 5,4 bilhões no projeto, ao longo dos próximos anos.  

O Presidente da FIEC considera o momento histórico para o Ceará, pois a produção do Hidrogênio Verde poderá mudar a indústria, a economia e o perfil socioeconômico cearense.  

O Hidrogênio Verde é o hidrogênio obtido a partir de fontes renováveis, como a energia solar e a energia solar, sem a emissão de carbono. É produzida através de eletrólise, sendo prática sustentável e já adotada em vários países do mundo. Esta tecnologia está baseada na geração de Hidrogênio — um combustível universal — por meio de um processo químico conhecido como eletrólise. Este método utiliza a corrente elétrica para separar o hidrogênio do oxigênio que existe na água. Por esta razão, se essa eletricidade for obtida de fontes renováveis, então a energia será produzida sem a emissão de dióxido de carbono na atmosfera. 

A nova tecnologia, que vem se tornando uma das mais importantes e debatidas no cenário internacional de energia, pode produzir energia limpa aplicada às mais diversas áreas como as industriais, hospitalares e domiciliares, além de poder ser utilizada como combustível para automóveis, contribuindo efetivamente no movimento de descarbonização mundial, entre outros. 

A Nordeste Forte é uma associação sem fins lucrativos, criada em 2016 para promover ações de desenvolvimento socioeconômico na Região Nordeste, contribuir para a competitividade da indústria e fazer com que a economia cresça, estreitando, por sua vez, os laços entre as instituições fundadoras, na busca pela redução das desigualdades regionais e na construção de um Nordeste mais forte.  

Informação: Fiema

0 comentários:

Postar um comentário