segunda-feira, 13 de setembro de 2021

O Cerrado brasileiro é considerado a área de maior potencial agrícola do mundo. É nele que estão 60% da produção de grãos do país. A importância cultural, histórica e social desse bioma também é significativa. Lá vivem comunidades tradicionais, etnias indígenas, ribeirinhos e outros grupos populacionais. Informações como essas são exploradas no novo blog do Banco Mundial, que trata de biodiversidade e foi ao ar no Dia Nacional do Cerrado (11).

Biodiversidade - O Cerrado, muitas vezes, é considerado um ecossistema de menor importância quando comparado a florestas úmidas brasileiras como a Mata Atlântica e a Amazônia, porém ele é abundante em biodiversidade.

A fauna e a flora são riquíssimas com mais de 11 mil espécies de plantas nativas, 199 espécies de mamíferos e 837 espécies de pássaros. Também é lá que nascem três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, rendendo ao Cerrado o apelido de “caixa d’água”.

Preservação - Para conservar a enorme biodiversidade da região, o governo brasileiro criou há 10 anos, o Programa de Investimento Florestal, FIP, na sigla em inglês. A iniciativa promove o desenvolvimento sustentável do Cerrado. O Banco Mundial atua no projeto como ponto focal dos bancos internacionais de desenvolvimento gerenciando os fundos doados por entidades internacionais. A iniciativa do Governo Federal de trabalhar com diversos parceiros foi uma decisão estratégica. 

Para a especialista-sênior em meio ambiente do Banco Mundial, Bernardete Lange, o destaque desse arranjo institucional é a criação de diálogos com troca de informação e gestão conjunta, “somando esforços para a conservação do Cerrado”.

O projeto FIP Monitoramento do Cerrado desenvolve e disponibiliza dados significativos e públicos sobre o desmatamento, o risco de incêndios florestais e a estimativa de emissão de gases de efeito estufa, GEE, no Cerrado. O projeto termina no final deste ano, mas o Banco Mundial pretende continuar com outras iniciativas FIP para o Cerrado nos próximos anos.

Informação: Nações Unidas 

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