sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Festival contará com apoio da Sistema FIEMA, por meio do SENAI  

SÃO LUÍS – O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edilson Baldez das Neves, juntamente com o vice-presidente executivo da Federação, Celso Gonçalo e o deputado estadual, Ariston Ribeiro de Sousa conheceram, na tarde desta quinta (25/11), o projeto do Festival Maranhense da Cachaça: Cultura e Sabores, organizado pelo SindiBebidas/Projeto Cartima e pelo Ecobio - Instituto Social para Sustentabilidade da Vida. O Festival foi lançado ainda em 2019, durante o II Seminário Estadual da Cachaça Maranhense, realizado em Pastos Bons. Mas em razão do isolamento causado pela pandemia, precisou ser reestruturado e está previsto para acontecer em julho de 2022. 

A programação do evento incluirá capacitações de produção, oficinas técnicas e gastronômicas, exposições em estandes da cadeia produtiva de bebidas, shows culturais, rodadas de negócios, entre outros. Marcas de cervejas artesanais, águas e refrigerantes produzidos no Maranhão também são foco do festival, destacou Anderson Galdino, da Ecobio. 

Para o Anderson Galdino, da Ecobio, Instituto que realiza o evento junto ao Sindibebidas/Cartima, a proposta é aproveitar o potencial da cachaça e fortalecer a cadeia produtiva no Maranhão. “Não só a cachaça, mas as bebidas maranhenses como água, cerveja, refrigerante etc. O evento também promoverá a gastronomia e a cultura maranhense nesse circuito. Serão dois momentos: um com cursos e palestras e outro no período noturno, para que o maranhense conheça as marcas maranhenses e as atratividades gastronômicas e culturais que o Estado tem para oferecer”, destaca Galdino. 

O presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves, confirmou o interesse em participar do evento e destacou o avanço do setor ao longo dos anos. “Esse festival, na sua 1ª versão, vem para despertar nos produtores de cachaça a necessidade de se regularizarem e registrar suas cachaças, além de estabelecer um volume de produção suficiente para exportar e para distribuir, também, no mercado interno. Essa ação é um esforço antigo do Sebrae e SENAI, que tem investido muito nisso. Mas só nos últimos anos, conseguimos, juntos, consolidar esse projeto, inclusive com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura, e com a Federação da Agricultura. Esse festival vem exatamente para mostrar e despertar naqueles que ainda não estão registrados e tenham interesse, o quanto podem agregar valor ao seu produto com a formalização”, destacou Baldez. 

Para o deputado Ariston Ribeiro, autor dos Projetos de Lei 200/2021 e 201/2021, aprovados na Assembleia Legislativa, que estabelecem o padrão de identidade e as características do processo de elaboração da tiquira e da cachaça no Maranhão, o festival será um grande evento para o Maranhão. 

“Vemos essa ação como uma grande iniciativa de estimular a formalidade desses produtores de cachaça. Com isso, todo mundo ganha. Com a regularização vem a qualidade e os padrões de higiene, e o produto pode ter um valor agregado. Isso rende mais emprego. A cachaça ainda é produzida por famílias de forma muito artesanal e precisa ter essa nova visão. Esse festival vai evoluir para trazer o que o mercado tem de novidades para o setor”, destacou o parlamentar.   

Também assistiram à apresentação o superintendente regional do SESI respondendo pela FIEMA, Diogo Lima, o diretor regional do SENAI-MA, Raimundo Arruda, a gestora do Cartima, Oísina Piorski Aragão, a coordenadora técnica executiva da FIEMA, Roberta Tanús, e os executivos Gilberto Matos e Alberto Aboud, da Coordenação Técnica Executiva da Federação, que estão trabalhando na Expo Indústria 2022. 

Informação: Fiema

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