Representante do Maranhão na missão empresarial da CNI aos Emirados Árabes, Edilson Baldez das Neves participou de evento que apresentou as potencialidades do  Brasil a investidores internacionais 

DUBAI – Em Dubai, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edilson Baldez das Neves, único representante do Maranhão na maior missão empresarial prospectiva ao mundo árabe, capitaneada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), participa de uma intensa programação, que inclui rodadas de prospecção de negócios, networking empresarial, visitas técnicas e de busca de oportunidades de investimentos em Dubai para as empresas brasileiras. Com foco em estreitar relacionamento entre o Maranhão e os Emirados Árabes, Baldez cumpre vasta agenda, e junto ao presidente da CNI, Robson Andrade, participou do Invest in Brazil Fórum, evento organizado em Dubai, pela Apex-Brasil, para apresentar o país e mostrar as potencialidades de negócios para investidores estrangeiros.  

Durante o evento, o presidente da CNI disse apostar no crescimento e no fortalecimento da indústria para o Brasil voltar a ter uma economia próspera. “A indústria sempre foi o setor que mais contribuiu para que o país saísse de crises econômicas. A história mostra que, quando a indústria vai bem, a economia passa por um círculo virtuoso e prospera. O Brasil precisa de uma indústria forte e dinâmica para fazer a transição entre a retomada da atividade pós-pandemia e um novo e duradouro ciclo de crescimento”, afirmou Andrade.  

Robson Andrade também ressaltou que a mudança tecnológica e novos modelos de negócio trazem oportunidades. Digitalização, internet das coisas, compartilhamento, economias circular e de baixo carbono são algumas das mudanças em curso. “A incorporação dessas novas tecnologias possibilitará ganhos significativos de produtividade, fundamentais para que a indústria brasileira alcance um novo patamar de competitividade”.  

Segundo ele, o rearranjo das cadeias globais de valor, provocado pela pandemia, também é outra janela de oportunidade para que o Brasil amplie sua presença nos elos internacionais de produção, hoje considerada pequena. “Da crise, surgem oportunidades. A CNI e a indústria brasileira estão prontas para retomar o dinamismo e a importância do passado, mas sempre olhando para o futuro”, observou. 

MERCADO GLOBAL – Segundo o presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves, alinhado aos objetivos da CNI, as discussões sobre sustentabilidade, inovação e tecnologia das empresas, dos produtos, do mercado global, são os pilares que norteiam a participação da indústria brasileira na missão nos Emirados Árabes. Mas para crescer nesse período pós-pandemia, a criatividade também é um elemento essencial aos empresários.  

“Estamos apresentando o que o Brasil tem a oferecer, em termos de infraestrutura, logística, mas também buscando o que tem a aprender aqui na Ásia, especialmente, nessa região de Dubai”. Baldez destacou que muitos empresários brasileiros já atuam no país, em setores como alimentação, por exemplo, e estão motivados a continuar e a incentivar outros empresários a também investirem na região. “A necessidade da internacionalização do mercado é fundamental hoje. A empresa não pode ficar limitada a seu país, à sua região. É preciso ser criativo para competir, as empresas precisam ser mais rápidas e objetivas e ter uma entrega de serviços eficaz”, ressaltou o presidente da FIEMA. 

Mais de 320 representantes de 230 indústrias e instituições brasileiras integram a missão empresarial, que encerra nesta sexta-feira, 19.