segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Capotira e Reserva do Zito estão entre as 250 cachaças mais queridas do Brasil no Ranking Cúpula da Cachaça. FIEMA e Sindibebidas comemoraram conquista, que fortalece segmento maranhense de bebidas. 

SÃO LUÍS – As cachaças Capotira e Reserva do Zito, produzidas no Maranhão, foram escolhidas entre as 250 cachaças mais queridas do Brasil, no Ranking Cúpula da Cachaça, anunciado neste mês de dezembro, pelos organizadores do concurso. Após dois meses de votação popular, a Cúpula anunciou a lista que inclui as maranhenses produzidas nos municípios de Vargem Grande e Passagem Franca, respectivamente, e que vão para a segunda fase do V Ranking Cúpula da Cachaça, a ser votada no mês de março. As 250 cachaças da lista foram as mais citadas pelos 48.612 votantes validados, que indicaram um total de 886 diferentes rótulos, desconsiderando as cachaças sem registro legal. 

A cachaça Capotira, de Vargem Grande, teve suas versões prata e ouro ranqueadas pela Cúpula. Fabricada artesanalmente, a bebida é produzida em alambique de cobre e armazenada em barris de carvalho e grápia na Fazenda Baixinha, na região dos Cocais. A palavra de origem indígena significa “flor do mato”.  

Já a cachaça Reserva do Zito, oriunda de Passagem Franca, teve três cachaças escolhidas pelo voto popular:  ipê, prata e ouro. “A tradicional é armazenada em barril de inox; a prata, armazenada em barril de carvalho francês e jogada em tonel de madeira, onde passa 12 meses, e incorpora cor, sabor e aroma da madeira. A terceira ranqueada é armazenada em barril de ipê amarelo, uma madeira brasileira, que se vê em todo lugar, conhecida por Pau D’ Arco, com características únicas em nível de Brasil”, explicou Geraldo Silva, um dos administradores do engenho, e filho do produtor da cachaça, José Rufino da Silva, o seu Zito. “Para nós e para a cachaça maranhense é muito bom, gabarita a marca uma confiabilidade maior para as pessoas que querem consumir, e eleva o nome da cachaça maranhense a nível nacional”, frisou.  

Segundo o empresário, a produção anual do alambique é de 60 mil litros, mas quase nada é consumido no Maranhão. “É preciso mais divulgação. O maranhense não conhece nem consome a cachaça produzida aqui. Agora que temos tem nove marcas registradas. Nosso maior mercado consumidor, atualmente, é o mercado paulista”, ressaltou. 

INDÚSTRIA DE DESTAQUE – Representantes da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e do Sindicato das Indústrias de Bebidas, Refrigerantes, Água Mineral e Aguardente do Estado do Maranhão (Sindibebidas) comemoraram a conquista, que fortalece a indústria de bebidas do Maranhão e é um reconhecimento à qualidade do que é produzido no Estado. “Este foi um ano de conquistas para o setor de bebidas, gerador de empregos e renda. Tivemos aprovação de leis e padronizam e valorizam a cachaça e a tiquira do Maranhão, além do lançamento de uma campanha publicitária para divulgar mais ainda a produção do empresariado maranhense”, destacou o presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves. 

Para o presidente do Sindibebidas, Jorge Fortes, o destaque das cachaças maranhenses no concurso é um reconhecimento à magnitude do segmento no Estado. “Nossa intenção é dar visibilidade, para toda a sociedade maranhense, do que esse produto pode representar, inclusive, com dividendos para o Estado, recolhimento de impostos e, também, fortalecendo essa cadeia produtiva para os empresários”. 

As bebidas finalistas vão para a degustação às cegas, última fase do concurso de bebidas, e serão divididas e ranqueadas em três categorias (brancas, envelhecidas/armazenadas e premium/extra premium). A degustação às cegas acontece em março de 2022, na Cachaçaria Macaúva, em Analândia (SP). 

O Ranking Cúpula da Cachaça tem apoio do Paladar Estadão, da Solution Comercial e da Cachaçaria Macaúva. 

Informação: Fiema

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