quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Estudo da FIEMA e CNI foi realizado entre os dias 1 e 13 de dezembro, com empresários da construção civil e das indústrias extrativas e de transformação 

SÃO LUÍS – O empresário maranhense permanece otimista em dezembro, segundo pesquisa elaborada pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) ter regredido 3,8 pontos em relação a novembro último, a apuração ainda é igual ao registrado em dezembro de 2020 (58,1 pontos). O resultado é considerado o maior índice na média histórica de 57,4 pontos, permanecendo acima da linha divisória de 50 pontos, o que indica que a indústria permanece confiante. No Brasil e Nordeste, o ICEI marcou 57,1 pontos e 56,7 pontos respectivamente. 

O estudo foi realizado entre os dias 1 e 13 de dezembro, com empresas da construção civil e das indústrias extrativas e de transformação. O índice varia de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário e quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do empresário e quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a falta de confiança. 

Em dezembro, o índice de confiança maranhense, por setor, é maior na indústria extrativa/transformação, com 61,8 pontos. O otimismo cresceu 9% frente ao mês passado e 2% em relação a dezembro de 2020. Na construção civil, o ICEI diminuiu 17% em relação ao mês passado, depois de três meses em expansão. 

CONDIÇÕES E EXPECTATIVAS POR SETOR – A pesquisa também avalia, junto aos empresários, qual o sentimento em relação às condições da economia, do Estado e da própria empresa. “As condições atuais não são satisfatórias. O índice marcou 43,4 pontos, continuando abaixo da linha divisória de 50 pontos. Para a maioria dos empresários não houve alterações na economia brasileira (48,3 pontos) nem na economia estadual (44,4 pontos); e as condições em relação as empresas diminuíram 5,1 pontos, ficando nos 41 pontos”, aponta o ICEI. 

Já o índice de expectativas dos empresários para o futuro, diminuiu 4,3 pontos, marcando 65,4 pontos. Mas como está acima dos 50 pontos, indica expectativas otimistas para os próximos seis meses. Apesar de positivas nas variáveis analisadas, as expectativas estão menos otimistas quando comparadas com as apresentadas em novembro, principalmente no que se refere à economia brasileira e às próprias empresas. Mas permanecem acima dos 50 pontos. 

Setorialmente, as expectativas na construção civil caíram 12,1 pontos, entre novembro e dezembro, com reflexos nos três indicadores, contrariamente ao que se registrou na indústria de transformação/extrativa (variação positiva de 3,5 pontos, equivalente a 6%). Essas variações positivas aconteceram nas expectativas em relação à economia brasileira (11%), ao estado (7%) e às empresas (3%). Mantém-se o otimismo. 

Informação: Fiema

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