quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Apoio e incentivo aos artesãos para participação em editais de fomento e auxilio ao segmento do artesanato no Maranhão, aumento do número de artesãos cadastrados, além de participações em feiras nacionais. Essas foram algumas ações realizadas pela Secretaria de Estado do Turismo do Maranhão (Setur), em 2021 com o objetivo de promover o artesanato e a cadeia produtiva associada ao turismo.

Ao longo do ano foram realizados 898 novos cadastros de artesão no Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), chegando ao total de 2.687 artesãos ativos no Maranhão. Foram 482 cadastros a mais que os realizados em 2020, quando foram contabilizados 416 artesãos cadastrados. Um dos motivos para o aumento significativo do número de artesãos cadastrados, deve-se ao lançamento dos editais de fomento ao artesanato. Diversas ações de qualificação profissional, por meio de cursos e palestras desenvolvidas pela Superintendência de Qualificação Profissional, Superintendência de Turismo Lençóis e Delta e da Chapada das Mesas, coordenadas pela Setur, também contribuíram para o aumento de cadastros ativos.

EDITAL CONEXÃO ARTESANATO

Esse ano, 380 artesãos no Maranhão foram contemplados com Auxilio Emergencial Cultural da Lei Aldir Blanc, no valor de R$ 600, por meio do edital Conexão Artesanato, que destinou R$ 3 milhões para o segmento. Na ocasião, para receber a renda emergencial, o artesão teve que comprovar a formalização da profissão por meio do cadastro no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SICAB) que é realizado no Maranhão, através da Setur.

“O artesanato é um eixo importante do turismo, pois é uma forma de promoção e de identidade do nosso estado e, dessa forma, o Governo do Maranhão não tem poupado esforços no sentido de fortalecer e fomentar o desenvolvimento do artesanato maranhense. Nesse sentido, este segmento deve ter um olhar de destaque dentro das ações e planejamento do setor”, destacou o secretário Estadual de Turismo, Catulé Júnior.  

O Superintendente de Artesanato do Maranhão, Carlos Martins, destacou o trabalhos de formalização e a orientação dada pela Setur aos artesãos para o desenvolvimento das práticas de comercialização dos produtos artesanais.

“A política governamental implementada pelo governo do estado possibilita que ações assertivas de benefícios ao artesanato sejam realizadas. Estamos trabalhando para que essas políticas sejam executadas e o artesanato tenha o reconhecimento da atividade no setor como economia criativa e promotora de cultura”, frisou Carlos Martins.

FEIRAS NACIONAIS DE ARTESANATO

Com a flexibilização das medidas sanitárias no país, o artesanato maranhense participou da tradicional Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), realizada em dezembro, em Olinda, Pernambuco.

Para a feira, a Setur-MA, por meio da Superintendência do Programa do Artesanato do Maranhão, selecionou 4 artesãos individuais e 2 associações, sendo uma entidade representativa de Imperatriz e outra de São Luís.

Durante os dez dias de feira, o público pernambucano conferiu de perto as belezas das produções artesanais e dos mais variados itens expostos nos stands, que representa as principais tipologias do artesanato maranhense, como a fibra de buriti, azulejaria, renda de bilro, biojóias e cerâmica vitrificada.  

Em setembro, o artesanato participou do tradicional Festejo de São José de Ribamar comercializando peças, realizando cadastramento de artesãos e, na ocasião, ofertou o curso de “Empreendedorismo no artesanato” para os profissionais locais.

PRESÉPIO MARANHÃO DE ENCANTOS

O ‘Presépio Maranhão de Encantos’ produzido pelo artesão do Ceprama, Nill Muniz, através da técnica de papel machê, está instalada no Espigão da Ponta D’areia, irá permanecer no local durante o mês de dezembro, de quinta a domingo, das 16h às 20h. Ao lado do presépio foram instaladas quatro barracas para comercialização de peças artesanais de diversas tipologias.

Foram inseridos elementos maranhenses ao presépio natalino com referências ao bumba-meu-boi. “Ao invés da vaca e do jumentinho, adicionamos o miolo do boi, o chapéu de cantinhos e a burrinha que comanda o rebanho. Utilizamos material reciclável como papel de cimento, ferragem, palha mostrando como o que ia para o lixo pode se transformar em arte. Resgatamos também a pintura acrílica envernizada com técnica de papel machê que está em extinção” explicou o artesão que é expositor há 18 anos no Ceprama.

Informação: Turismo.MA  

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