quinta-feira, 9 de junho de 2022

SÃO LUÍS - O presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves, recebeu na Casa da Indústria Albano Franco, na manhã desta quinta-feira, 9, a visita do superintendente de Transporte Ferroviário da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Ismael Trinks. Trinks foi um dos principais executores do Projeto de Ferrovias autorizadas pela Lei 14.273/2021, sancionada dezembro passado e que estabeleceu uma série de mecanismos com o potencial de avançar ainda mais, no bom momento que o setor vive com as obras em curso de expansão e a modernização da malha. O principal deles refere-se ao regime de outorgas de autorização para construção e operação de ferrovias pelo setor privado.

A reunião contou com a participação do secretário de estado de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos, José Reinaldo Tavares, do superintendente da FIEMA, César Miranda, do diretor Operacional da GPM - Grão Pará Multimodal, Nuno Gustavo Martins, do subsecretário da SEINC, Henrique Bogéa, e dos executivos da VLI, Eduardo Calleia e Moacir Araújo.

Desde a viabilização do regime de autorizações ferroviárias no ano passado, já foram assinados 27 contratos para a construção de um total de 9.923 quilômetros de ferrovias, somando R$ 133,2 bilhões de potencial investimento, segundo dados repassados pelo representante da ANTT. Ainda existem mais de 50 requerimentos em análise pelo Ministério da Infraestrutura.

O aumento da oferta de serviços de transporte ferroviário com esses empreendimentos tende a contribuir para um maior equilíbrio da matriz de transportes brasileira. Embora o país tenha condições geográficas favoráveis para a utilização das ferrovias, o modal ferroviário responde por apenas 4% da movimentação doméstica de cargas, excluindo minérios e combustíveis, enquanto o transporte rodoviário representa mais de 85% do total.

O aumento do escoamento da produção nacional por meio das ferrovias é uma demanda antiga do empresariado brasileiro, especialmente o industrial, e demanda uma maior mobilização de recursos e articulação entre diferentes atores do setor produtivo e do governo, incluindo a ANTT, Ministério da Infraestrutura e Casa Civil.

Informação: Fiema 

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