segunda-feira, 25 de julho de 2022

Com inscrições gratuitas no Sigeventos, seminário nos dias 25 e 26 de julho é organizado pela Fundação Perseu Abramo


Evidenciar a relação entre história e política à luz das interpretações sobre o passado é o objetivo do Seminário Bicentenário da Independência sobre os 200 anos de luta e resistência no Brasil e no Maranhão, que é realizado de hoje, 25, até essa terça-feira, 26, no auditório Mário Meirelles, do Centro de Ciências Humanas da UFMA, na Cidade Universitária Dom Delgado.

Os estudantes, professores e demais interessados em participar do evento devem realizar a inscrição, que é gratuita, na página do Seminário no Sigeventos. A programação dos dois dias está prevista para iniciar às 14h, com encerramento às 19h30. O evento é organizado pela Fundação Perseu Abramo e contará com a participação de professores e pesquisadores das quatro universidades públicas do estado – UFMA, Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Instituto Federal do Maranhão (Ifma) e Universidade Estadual do Maranhão do Sul (Uemasul) – para discutir os aspectos históricos e econômicos que influenciaram a formação do Maranhão.

Segundo o professor do Departamento de Sociologia e Antropologia da UFMA, John Kennedy Ferreira, a construção do futuro está relacionada à capacidade de se entender o passado. “Quando nós pensamos em refletir o Brasil, é exatamente para começar a pensar sobre as alternativas que se apresentam para a construção de uma sociedade democrática", destacou.

O seminário tem quatro mesas de debates que também abordarão o papel da religião como um forte componente político e os desafios atuais para o Maranhão na agenda de desenvolvimento nacional. “O estado tem uma das maiores reservas de gás do mundo e uma das maiores reservas de petróleo do Brasil, mas que debate na sociedade civil está sendo feito a esse respeito?”, completou o docente.

Além disso, as lutas populares que marcaram a história do Maranhão, como a Balaiada no período oitocentista, e a luta dos povos originários por terra e território são discutidas no evento para refletir sobre a tradição de luta e organização política dos trabalhadores. “A importância de discutirmos esse tema é exatamente para vermos as perspectivas de futuro que o Brasil tem por ser um país rico e ao mesmo tempo com uma população tão pobre”, ressaltou Kennedy.

Para mais informações, confira a entrevista completa que o professor John Kennedy concedeu na manhã de segunda-feira, 25, ao quadro Rádio Opinião da Rádio Universidade FM 106,9:

Informação: UFMA 

0 comentários:

Postar um comentário