terça-feira, 11 de outubro de 2022

Noite de autógrafos com renda em prol da Paróquia São Paulo Apóstolo

O renomado advogado maranhense Luis Augusto Guterres coleciona diversos títulos e honrarias em sua bem sucedida carreira jurídica, mas não abre mão de colecionar também, uma ampla produção literária, fruto de outra paixão que cultiva com igual dedicação como o faz com o Direito, que é a Literatura.

Luís Augusto de Miranda Guterres Filho é escritor e membro ativo da Academia Maranhense de Letras Jurídicas (cadeira de n. 15), e autor de diversas publicações, desde livros a artigos jurídicos divulgados em sites especializados, poesias e artigos publicados em diversos jornais. E agora lança seu quinto livro intitulado “Os 7 Sentidos”; uma coletânea de 48 poemas e haikais, cada um acompanhado por belas ilustrações sobre o tema descrito do artista plástico Lobato. Na capa, a foto de uma linda obra do pintor Péricles Rocha.

O coquetel de lançamento de “Os 7 Sentidos” com sessão de autógrafos acontece nessa quinta – feira (13.10) às 18H, no Salão Casa de Portugal no Convento das Mercês; e terá caráter beneficente, com toda a renda da venda dos livros doada para a Paróquia São Paulo Apóstolo.

O advogado, poeta e escritor Augusto Guterres com seu mais novo livro “Os 7 Sentidos”, que será lançado nessa quinta – feira (13.10) às 18H, no Convento das Mercês.

Guterres já lançou anteriormente as seguintes obras: As 7 Estações da Vida (1995); A Angústia da Profissão (2005), Manual de Defesa e Assistência do Advogado(2005), Angústia da Profissão e Outros Escritos (2005) e Conversando sobre a Ordem e outros assuntos (2019).

Segundo o autor “escrever um poema é um ato de extrema solidão, publicá-lo é o desnudamento público. Entendo, porém, que o conjunto da minha obra expresse a minha ansiedade e prazer em viver a vida, em todas as suas estações e sentidos”, confessa o escritor.

Nesse livro ele reuniu poemas com inspirações diversas e que como sugere o título, aguçam-nos todos os sentidos. A obra está dividida nas seguintes partes: 1. Livre Pensar; 2. Homenagens, com textos dedicados a Saramago, Drumond, Rimbaud, Whitman, Sartre, Augusto dos Anjos e Byron; 3. Concretismo e 4. Haikai.

Capa do novo livro de poesias de Luis Augusto Guterres “Os 7 Sentidos”, ilustrado por uma obra do pintor Péricles Rocha.

No poema “Maioridade”, o autor Luís Augusto Guterres mescla poesia e sabedoria, diz ele:

“Não se pode ser sério aos dezessete anos”, disse uma vez o francês Arthur Rimbaud. Eu, por minha vez, diria “nem aos sessenta”, a magia é viver sorrindo as sete estações da vida”.

Para o escritor Mhario Lincoln, Presidente da Academia Poética Brasileira, e que assina o prefácio do livro, Guterres  é um autor que lapida sua escrita a cada poema ou texto:

“Todos precisam aprender a ir buscar conhecimento para pensar melhor” diz Bordieu, sociólogo francês. E é o que Augusto Guterres vem fazendo ao longo dos anos, mostrando-se um poeta sábio e culto, resultado de muito estudo, conhecimento, experiência, vivência e talento. Tal fato revigorou suas inspirações , transformando-as em sentimentos reais ou fictícios, plurais ou singulares, conscientes e originais, explícitos em sua renovada arcádia poética” resume Lincoln sobre o poeta Guterres.

Mhario Lincoln destaca, entre outros, esse trecho do autor no livro:

“Tudo passa, veloz como a vida de uma libélula, aproveita o viver, transforma as horas desertas em oásis”.

No texto “Quando os Poetas Salvaram o Mundo” Guterres expressa a importância vital dos poetas para a humanidade, em especial em momentos como guerras e pandemias, onde se conta com a poesia como força para resistir. Diz ele:

“No princípio era o verbo, depois foram os poemas, a gênesis  também criou os sonhos e as paixões. Os tormentos e as desilusões estiveram na criação, a luz foi incendiada somente para iluminar os versos. Em um mundo de desditas nos salvará a rima, na ausência de razão nos resta a compaixão. No temor da guerra irracional e das pandemias, a beleza e o flerte da poesia salvarão o mundo”.

Já em “Telúrico” o poeta Guterres declara toda a sua paixão à Ilha de São Luís:

“O que me acorrenta a esta ilha? Será o colóquio incessante com o mar, ou os grilhões do vento inclemente? O que me aprisiona a esta ilha? Talvez as tumbas dos meus antepassados, ou os sussurros dos sobreviventes? O que me enlaça a esta ilha? As lembranças de paixões ardentes, ou a esperança de novas desventuras? Ilha telúrica, urbi de ruas nas veias, em tua terra plantei meu coração” revela o poeta.

Em suma, eis uma obra para ser degustada, pois é poesia reflexiva e de qualidade para abastecer a alma e os sonhos que nunca podem deixar de existir, e que nos fortalecem de sentido, e nos fazem seguir.

O evento de lançamento nessa quinta – feira (13.10) é beneficente e aberto a todos os que gostam de poesia e que queiram contribuir com as obras de construção da Igreja de São Paulo Apostolo no Renascença II.

Informação: Intermídia Comunicação

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