quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Entre outros laboratórios, o Centro de Educação Profissional e Tecnológica Raimundo Franco Teixeira inaugura amanhã (11/11) o SENAI Lab

SÃO LUÍS – Os alunos do SENAI-MA já descobriram que não há limite para usar a criatividade e que as soluções que saem dos laboratórios da escola podem – e irão – impactar não apenas as indústrias, mas a vida das pessoas. Com a inauguração nesta sexta (11/11) do SENAI Lab no Centro de Educação Profissional e Tecnológica Raimundo Franco Teixeira (SENAI - CEPT RFT), no Monte Castelo, em São Luís, a unidade ganha mais um reforço à inovação, ao empreendedorismo e à cultura maker. 

São quatro impressoras 3D e algumas dezenas de óculos de Realidade Aumentada (RA) que logo se somarão a outros equipamentos como prototipadoras. A impressora 3D multifuncional industrial pode trabalhar com diversos materiais, como plástico, madeira e até alimentos como chocolate e massas. No SENAI Lab há ainda uma impressora 3D de fabricação nacional e duas outras impressoras maker. Com estas últimas os alunos conseguem produzir, quase que na totalidade, outras impressoras 3D. 

E o que se pode fazer com tudo isso? A resposta genérica poderia ser: um mundo quase ilimitado de coisas. Mas no SENAI-MA os estudantes de todos os cursos são orientados, desde o início, a aplicar na prática o que aprendem em teoria. Por meio de projetos integradores a turma consegue unir em uma mesma proposta áreas como logística, eletrônica e alimentos. As possibilidades são muitas.  

Em Eletrônica, por exemplo, os alunos construíram cases para alojar dispositivos eletrônicos – como placas que eles mesmos produziram. Por meio das placas é possível fazer com que celulares, lâmpadas e eletrodomésticos objetos/coisas, entre outros, se comuniquem. É a chamada Internet das Coisas (IoT, em inglês). Em vestuário os alunos fabricaram calçados e alguns acessórios para vestimentas em impressoras 3D.  

Os alunos também estão trabalhando em uma prótese para o antebraço. Eles participam desde a ideação da solução, passando pelo planejamento do projeto e da execução propriamente dita. O supervisor técnico do SENAI, Celso Pedrosa de Oliveira, explicou que o objetivo do projeto da prótese é poder devolver o movimento dos dedos às pessoas com dificuldades. “Estamos em busca de um material que baixe os custos da produção da prótese. É uma forma de contribuir com a sociedade”, destacou.  

O SENAI Lab é um espaço de criação, de ideação. O laboratório integra a Saga SENAI de Inovação. O objetivo é despertar, inspirar desde cedo ações empreendedoras. Alunos, empresas e a sociedade se engajam na busca de soluções para problemas reais. Os alunos levam na bagagem o incentivo à criatividade, à inovação e ao empreendedorismo; são estimulados a pensar fora do padrão e a usar ferramentas tecnológicas modernas.  

A Saga SENAI de Inovação é uma metodologia que propõe a solução criativa de problemas reais, da indústria e da sociedade. A Saga SENAI é composta de três desafios: Grand Prix SENAI de Inovação (evento de inovação que dura 24 horas), Desafio Senai de Projetos Integradores (competição com duração de seis meses com equipes multidisciplinares que desenvolvem soluções e protótipos funcionais) e o Inova SENAI. Este último desafio é uma mostra anual, que acontece nos estados e em nível nacional. É uma oportunidade de os alunos e seus professores validarem negócios inovadores, com apresentação e possíveis negociadores. É aqui que entra o SENAI Lab. 

Janaína Pereira, assessora técnica do SENAI-MA e coordenadora da Saga SENAI de Inovação no Maranhão, explicou que as empresas participam ativamente desse processo de criação. Elas trazem para as equipes os problemas que enfrentam no cotidiano e isso ajuda a integrar os estudantes ao mundo do trabalho. “A metodologia SENAI de Educação Profissional trabalha com situações-problema, desafios, gamificação, simulações do que ocorre nas indústrias, entre outras estratégias de ensino-aprendizagem. Daí a importância da ampliação da nossa base tecnológica com a inauguração do SENAI Lab, um espaço maker, e do Laboratório de Robótica, entre outros”, finalizou Janaína Pereira. 

Informação: Fiema 

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