Estudantes do SENAI em São Luís competem em 10 escuderias e têm até esta quarta-feira para desenvolver uma solução para empresas reais
SÃO LUÍS – De um lado estão empresas reais com problemas que precisam ser sanados para melhoria de seus processos produtivos. Do outro, estudantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) de todo o Brasil divididos em escuderias para debater, pesquisar e propor soluções criativas e inovadoras. Até esta quarta-feira, 10 equipes da unidade Raimundo Franco Teixeira, no Monte Castelo, competem no Grand Prix SENAI de Inovação. A disputa pode contemplar áreas como automação, Tecnologia da Informação (TI), alimentos e bebidas e vestuário.
A competição é gratuita e online. Podem participar grupos de até cinco estudantes nas categorias Júnior (Ensino Médio), Avançado (cursos técnicos, de Qualificação, de Aprendizagem ou de Aperfeiçoamento) e sênior (graduação tecnológica, Bacharelado ou Licenciatura). No Centro de Educação Profissional e Tecnológico (CEPT) Raimundo Franco Teixeira competem 10 escuderias: quatro na área de TI e seis em Eletrotécnica e Automação.
Entre outras ferramentas, os competidores terão que usar o Business Model Canvas e “Elevator Pitch”, um vídeo de até três minutos de duração usado para defender a solução encontrada pela equipe. Todo esse material fica disponível na . E na quarta-feira, os estudantes apresentam os resultados diante de uma banca que irá avaliar as melhores ideias. O Grand Prix SENAI de Inovação 2023 já foi realizado nas unidades de Caxias, Balsas e Imperatriz.
Sandra Bastos é uma das instrutoras da Saga SENAI de Inovação, da qual o Grand Prix é a primeira parte. Ela explicou que as demandas das empresas são disponibilizadas em uma plataforma própria na qual os alunos escolhem as áreas e o desafio que desejam resolver. “Depois do prazo do Grand Prix, que termina nesta quarta-feira, 19/04, a ideia é que os alunos continuem trabalhando no aprimoramento da solução por seis meses e seja construído um protótipo para cada uma delas. Caso seja de fato uma ideia inovadora, a solução passa a integrar o Inova SENAI’, contou a professora, acrescentando que em 2019 uma empresa adotou a solução encontrada por uma das escuderias da unidade.
Competições como essa ajudam a desenvolver nos estudantes competências como trabalho em equipe, resolução de problemas complexos, melhoraria no relacionamento interpessoal, entre outras habilidades, como o uso de ferramentas de elaboração de projetos e de modernas tecnologias. A experiência insere os competidores no mundo do trabalho.
O instrutor Tomázio Machado é o tutor de duas escuderias. Os estudantes do Novo Ensino Médio (SESI e SENAI) estudam Redes de Computadores e decidiram encarar o desafio de encontrar alternativas dentro da temática “TI Sustentabilidade e Automação”. Ele disse que a solução do problema passa pelo uso de servidores virtuais, economia de energia e pela diminuição de materiais descartados. “Os competidores têm uma motivação muito grande para fazer pesquisa e se interessar pelos mais diversos assuntos. São alunos muito jovens, com 17 anos, mas que já têm um perfil de pessoas mais maduras”, avaliou o professor.
Renan Santos Gomes é um desses alunos. Ele contou que está buscando junto com os demais membros da escuderia uma solução que passa pela sustentabilidade na tecnologia, com a consequente diminuição do lixo gerado pelo descarte de eletrônicos e dos custos de produção das empresas. “Tenho certeza de que chegaremos ao final do Grand Prix como uma boa solução”, garantiu Renan.
Informação: Fiema
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