sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Corporação consome de gêneros alimentícios a suprimentos para obras e busca fornecedores locais 

SÃO LUÍS – Representando o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edilson Baldez das Neves, o vice-presidente executivo da Federação, Celso Gonçalo, conduziu uma reunião com o Exército Brasileiro, com a presença do general da 8ª Região Militar, Alcio Costa, que abordou a logística e suprimento do Exército nos estados do Pará, Amapá e Maranhão. A reunião teve a participação do presidente do Centro das Indústrias do Maranhão (CIEMA) e vice-presidente executivo da Federação, Cláudio Azevedo; do vice-presidente da Fecomércio, Manoel Barbosa; das diretoras da FIEMA Leonor de Carvalho e Terezinha de Jesus da Cruz e do diretor Osvaldo Pavão, que também presidem os sindicatos industriais Sindirepa, Sindicerma e Sindimetal, respectivamente. 

Na ocasião, o general apresentou aos representantes das entidades as oportunidades de negócio existentes no Exército para empresas industriais e comerciais maranhenses no que diz respeito ao fornecimento de serviços e produtos, que incluem desde insumos para obras a gêneros alimentícios e produtos da área de saúde. 

“Nós temos identificado negócios em que podemos interagir, na nossa área, tanto com a indústria como o comércio. É uma janela de oportunidades para os empresários. Moradia, sistema de saúde, alimentos, obras, fardamento, combustível, transporte, tudo isso, fica a cargo da 8ª Região Militar”, revelou o general Alcio Costa. Segundo o militar, as empresas não costumam participar dos editais de licitação do Exército nessa região e existe uma dificuldade na compra de insumos que abasteçam as organizações militares. 

Apesar de sediada em Belém, a 8ª Região Militar é responsável por dar apoio logístico e administrativo a 31 organizações militares do Comando Militar do Norte, que estão distribuídas nos estados do Pará, Maranhão e Amapá. Para isso, necessita criar uma rede de fornecedores que possa suprir as demandas de abastecimento e manutenção das unidades nos três estados. No Maranhão, há organizações militares em São Luís e Imperatriz e unidades menores em Codó, Caxias e Pedreiras. 

Para o vice-presidente executivo da FIEMA, Celso Gonçalo, as empresas maranhenses precisam conhecer e se apropriar dessas demandas para saber como podem ser fornecedoras do Exército Brasileiro. “A partir de agora, vamos estreitar esse diálogo com o Exército e dar os caminhos e o suporte para que o nosso empresariado possa participar dos editais de licitação de compra do Exército e começar a fornecer não só para o Maranhão, mas também para os outros estados pelos quais a corporação é responsável”, disse Gonçalo, que também preside o Conselho Deliberativo do Sebrae no Maranhão. 

Uma das sugestões da FIEMA é que o Exército possa divulgar os editais no site do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Maranhão, gerido pela FIEMA e mantido por cinco grandes indústrias. “Atualmente, estão cadastradas para receber esses editais mais de 3 mil empresas, que atuam em diversas áreas. São fornecedores em potencial. O PDF pode ser um canal de divulgação das oportunidades que o Exército tem para oferecer”, disse Camila Belo, gestora do PDF pela FIEMA. 

O presidente do CIEMA, Cláudio Azevedo, também sugeriu planejar uma rodada de negócios entre as empresas maranhenses e o Exército, como o PDF já realizou com indústrias como a Vale, Alumar, Eneva e até com o Sistema S. Ele lembrou que rodadas de negócios serão realizadas na Expo Indústria 2023 e, se houver tempo hábil, pode ser encaixada mais uma com a corporação.  

O representante da Fecomércio, Manoel Barbosa, falou que o mercado junto ao Exército ainda não é muito explorado pelo comércio, mas que a exposição na FIEMA abre um leque de oportunidades para os empresários do Maranhão. 

Pelo Exército Brasileiro, também participaram da reunião o tenente coronel Peixoto, comandante do 24º BIS, e o coronel Amaral, assessor de Relações Institucionais do Exército no Maranhão. O SESI foi representado pela coordenadora da Saúde e Segurança na Indústria, Ana Carolina Bandeira. 

Informação: Fiema 

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