quinta-feira, 19 de outubro de 2023

 Os dados são relativos ao mês de agosto e estão na Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE  

SÃO LUÍS - A produção industrial maranhense declinou mais uma vez. Não há evolução desde o mês de março, sendo agosto o quinto mês consecutivo apresentando queda em termos de volume produzido. O resultado provém da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

Na comparação entre agosto de 2023 e agosto de 2022, a indústria geral e a indústria de transformação contraíram (-0,1% e -0,5%, respectivamente), após fortes quedas em abril (-16,4%) e junho (-17,0%). 

De janeiro a agosto, os dados da Produção Industrial Mensal mostraram queda em todos os segmentos industriais. A indústria geral, a extrativa e a indústria de transformação registraram quedas de -3,6%, -9,5% e -2,6%, respectivamente. Esses resultados negativos têm relação com a redução no volume produtivo de alguns segmentos, como bebidas, minerais não metálicos e metalurgia, por exemplo.  

O índice de maior preocupação é o da metalurgia (variação de – 11,1% de jan/ago 23), pois corresponde a uma participação alta na formação do Produto Interno Bruto (PIB) do estado com 27,6% do Valor de Transformação Industrial (VTI). Evoluções positivas ocorreram na indústria de produção de alimentos (+8,6%) e na produção de celulose, papel e produtos de papel (+4,3%), com participação de 8,5 e 23,3% no VTI estadual.  

A fabricação de produtos alimentícios cresceu a um ritmo maior no Maranhão do que no Nordeste e no total Brasil. O mesmo aconteceu com a fabricação de celulose, papel e produtos de papel. Mas, por outro lado, no segmento metalúrgico, a produção maranhense caiu de forma muito acentuada na comparação com o Nordeste e o Brasil. 

Informação: Fiema 

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