Comer mal, estresse a todo vapor e o sedentarismo lá no alto: fatores como esses estão cada vez mais presentes no dia a dia dos jovens brasileiros, aumentando o risco de doenças cardiovasculares e chegando até ao infarto. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), entre 1990 e 2019, a alta de mortes devido a ataques do coração em mulheres brasileiras entre 15 e 49 anos, por exemplo, registrou um crescimento de 176%.
Hipertensão, diabetes, tabagismo, transtorno de ansiedade, obesidade e histórico familiar também estão na lista de alertas quando se fala em risco de infartos. Deixar de lado a atividade física se torna perigoso para a saúde do coração. “Atualmente, as pessoas têm aumentado a sua carga horária de trabalho e abdicado de ações saudáveis como a prática de atividade física, alimentação equilibrada, acompanhamento médico com regularidade, entre outros”, afirma o cardiologista e professor da Faculdade de Medicina de Açailândia (IDOMED Fameac), Pablo Germano.
Dor no peito, dor ou desconforto nos braços, ombro esquerdo, cotovelos, mandíbula ou costas e sentir cansaço em pequenos esforços são apontados pelo médico como sinais comuns que os jovens precisam estar atentos e que podem indicar um infarto.
Também é preciso controlar o estresse no dia a dia. Afinal, você se perguntou por que esse é um vilão para a saúde do coração? “O estresse provoca aumento da liberação de vários hormônios, dentre eles cortisol, adrenalina e noradrenalina, que podem causar espasmos das artérias do coração, aumento dos batimentos cardíacos e dos níveis de pressão arterial. Em pessoas que já possuem predisposição para doenças cardiovasculares, a liberação aumentada desses hormônios, de forma contínua e ao longo de anos, pode resultar em infarto e/ou outras doenças cardiovasculares”, ressalta Pablo.
A recomendação para se manter longe dos riscos de infartos parece já estar decorada na memória, mas tem sido sim deixada de lado: hábitos de vida saudáveis como dormir bem, se alimentar corretamente e manter aquela rotina de exercícios, além de realizar acompanhamento médico fazem toda a diferença para o coração.
Informação: Cores Comunicação
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