Programa promete promover avanço na habitação e geração de empregos no Maranhão
SÃO LUÍS – Aproximadamente 10,5 mil moradias do programa Minha Casa Minha Vida terão obras retomadas e aceleradas no Maranhão, aquecendo a indústria da Construção Civil do Estado, com oportunidades de negócios e geração de emprego.
A novidade foi anunciada na última segunda-feira (9), com o lançamento do programa “Bota pra Andar - Edição Maranhão”, do Ministério das Cidades, realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA). O vice-presidente executivo da FIEMA e presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Maranhão (SINDUSCON), Fábio Nahuz, representou a indústria e a Federação na solenidade e destacou a importância do Programa.
“É um projeto que tem tudo a ver com o setor da construção. Retomaremos mais de 4 mil obras paralisadas do Governo Federal. É um objetivo muito grande do Ministério das Cidades, da Caixa e do Banco do Brasil em retomar essas obras. Fizemos questão de realizar esse evento aqui para que possamos fomentar, ajudar e contribuir, por meio da FIEMA”, afirmou Fábio Nahuz.
O programa Bota para Andar é um alinhamento entre o Governo Federal, Estadual, Municipal, Caixa Econômica, Banco do Brasil e Agência Nacional de Habitação para destravar obras do Minha Casa Minha Vida paralisadas nos últimos anos. O evento marcou a última edição do programa em 2024 e contou com a participação de autoridades estaduais e representantes de entidades parceiras.
O gerente de projetos da Secretaria Nacional de Habitação, vinculado ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Giordano Zani, destacou que o Maranhão tem empreendimentos de grande escala. “As obras estarem paralisadas é um grande prejuízo para a população, que tem essa carência, especialmente quando a gente fala de habitação e realmente é um problema termos obras iniciadas, esforços já colocados pra começar e terminar essas obras e elas não se destinarem para família”, declarou.
Representando o governador Carlos Brandão, esteve presente o secretário chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira que enfatizou o esforço do governo estadual de impulsionar as obras do Governo Federal no Maranhão. “O programa Bota Pra Andar é um esforço para alavancar os conjuntos habitacionais que estavam parados do programa Minha Casa Minha Vida. O Governo do Maranhão faz todo o empenho necessário. Aqui em São Luís, por exemplo, temos o Conjunto Mato Grosso, com 3 mil casas. O governo Carlos Brandão está fazendo todas as parcerias necessárias para que 3 mil famílias recebam uma casa para morar”, disse Sebastião Madeira
Os conjuntos habitacionais Mato Grosso em São Luís e Canto da Serra em Imperatriz serão beneficiados com o Bota pra Andar. Além do Maranhão, os estados do Pará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul já foram comtemplados com o lançamento do programa.
Bota Pra Andar
O Bota Pra Andar é uma iniciativa permanente do Ministério das Cidades. As edições presenciais começaram em 2024 e, ao longo do ano, foram visitadas as cidades de Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ), Cuiabá (MT) e Porto Alegre (RS). Em 2025, a iniciativa terá continuação, com cronograma e localidades a serem definidas.
Minha Casa Minha Vida no Maranhão
Durante o lançamento do programa Bota Pra Andar no Maranhão, o secretário-chefe da Casa Civil do Maranhão, Sebastião Madeira, citou obras do MCMV que permaneceram paralisadas por anos no estado, e que só foram retomadas no terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Um exemplo é o Residencial Canto da Serra, conjunto habitacional que teve as obras iniciadas em 2013 em Imperatriz, quando o próprio Sebastião Madeira era prefeito da cidade. “Lá em Imperatriz temos o conjunto Canto da Serra, com 2.850 casas, cujas obras foram iniciadas quando eu ainda era prefeito, em 2013. As casas já estavam com 80% de conclusão e durante todo o governo anterior foram abandonadas. Já no começo do governo Lula foram liberados R$ 200 milhões, já temos 1.700 casas prontas para entregar e as outras estão em andamento”, concluiu Madeira.
Fábio Nahuz ainda disse que as obras contribuem para a economia do Maranhão gerando emprego e consumo de insumos. “Todos saímos ganhando com essa retomada. A população terá acesso a moradia, trabalho e o estado desenvolvimento”, declarou.
Informação: Fiema
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