Primeira edição do Programa Meu Primeiro Emprego é concluída com 30% de inserção no mercado
A entrada no mercado de trabalho e a independência financeira são os sonhos de muitos jovens, mas a falta de experiência e oportunidades dificulta a realização desse desejo. Pensando em solucionar essa questão, a Prefeitura de Caxias, em parceria com o Senac Maranhão, desenvolveu no início do ano o Programa Meu Primeiro Emprego e, agora, no dia 11 de novembro, em Caxias, celebrou o encerramento da primeira turma com a entrega de certificados.
O evento foi um momento marcante que celebrou a formação dos 46 alunos concludentes do programa. Dentre os convidados estavam o prefeito de Caxias, Gentil Neto, a Diretora de Educação Profissional do Senac, Daniela Nogueira, a Diretora do CEP Caxias, Rosilene Bonfin, e demais autoridades, servidores, empresas locais e familiares dos formandos.
Programa Meu Primeiro Emprego
O Programa Meu Primeiro Emprego é um projeto que nasceu com o objetivo de proporcionar aos jovens de 18 a 24 anos a primeira experiência profissional, aliando formação técnica e prática supervisionada. A primeira edição contou com 250 inscritos, dos quais 50 foram selecionados e inseridos em empresas locais dos mais diversos segmentos, como saúde, tecnologia, moda, comércio e serviços, além de instituições de ensino.
Nessa parceria, o Senac Maranhão ficou responsável pela parte teórica da formação, atuando como Agente de Integração e oferecendo aos estudantes uma trilha do conhecimento composta pelos cursos: Qualidade no Atendimento, Excel Básico, Estratégias e Negociação de Vendas, Análise de Perfil do Consumidor, Oratória e Administração Financeira no Comércio. Assim, de segunda a quinta-feira, os jovens compareciam às empresas para realizarem as atividades práticas e, às sextas, participavam da capacitação teórica do Senac.
A união do Senac com a Prefeitura de Caxias representou um grande avanço que beneficiou fortemente os jovens da cidade, como conta Rosilene Bonfin, Gerente do CEP Caxias:
“A parceria da Prefeitura Municipal de Caxias, por meio do Programa Meu Primeiro Emprego, juntamente com o Senac, representa um avanço significativo para a nossa juventude. Quando o poder público, a classe empresarial e o Senac caminham juntos, entregamos muito mais que qualificação: entregamos transformação. Cada jovem atendido é prova de que investir em educação profissional é abrir portas, mudar vidas e construir um futuro mais preparado, inclusivo e cheio de possibilidades para Caxias”, declara a gestora.
O Prefeito de Caxias, Gentil Neto, demonstrou muita satisfação com a concretização do projeto:
“[Sinto] muita gratidão em saber que cada esforço valeu a pena e que o sonho se tornou realidade. Esse trabalho que foi realizado pela nossa gestão no Programa Meu Primeiro Emprego deu oportunidade a 50 jovens caxienses de 18 a 24 anos de terem a sua primeira oportunidade de trabalho”, conta o gestor público.
Além disso, o Prefeito da cidade expressou muita gratidão às empresas e ao Senac pela parceria e por terem aberto suas portas para receberem os jovens caxienses, e ainda anunciou que, no próximo ano, vem a segunda edição do programa, com vagas para 100 participantes.
A primeira edição do programa foi encerrada com um resultado muito positivo: 30% dos jovens foram contratados pelas empresas onde realizaram suas experiências profissionais. Esses jovens agora enxergam novas possibilidades para suas trajetórias, como é o caso da estudante Emilly Lopes, que participou do programa e ficou muito feliz pela oportunidade:
“É muito gratificante a experiência de trabalhar em uma empresa, ter contato com o mercado de trabalho e desenvolver minhas habilidades. Gratidão ao Senac pela capacitação, estamos saindo do programa ainda mais confiantes”, declara a jovem.
O Programa Meu Primeiro Emprego chegou para transformar o futuro de dezenas de jovens, levando a eles oportunidades de mudança de vida. A atuação do Senac reforçou, mais uma vez, o compromisso da instituição de educar para o trabalho de maneira cada vez mais inovadora e inclusiva.
Informação: Senac MA
Projeto Quilombás mantém exposição permanente no principal espaço de valorização do artesanato maranhense
O artesanato maranhense tem ultrapassado fronteiras e mostrado sua potência dentro e fora do Brasil. Esse é o caso do Projeto Quilombás, criado por mulheres quilombolas do município de Cantanhede (MA). A marca foi selecionada para apresentar seus produtos à base de babaçu na COP 30, em Belém (PA). Após a passagem pela COP30, as criações da marca seguem em exposição do Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão (Ceprama), em São Luís.
Os produtos da Quilombás chegaram ao Ceprama por meio do Espaço Municipalista, iniciativa do projeto Vila Arte – MaranhenCidades, vinculado à Secretaria de Estado do Turismo (Setur-MA).
Entre os destaques que representam a marca Quilombás está o trabalho das mulheres quilombolas das comunidades Viúva e Cachimbo (MA), ambas em Cantanhede (MA). Com sabedoria ancestral e respeito à floresta, elas transformam o babaçu em biojoias, sabões, sabonetes e peças artesanais que traduzem identidade, cultura e sustentabilidade.
O Espaço Municipalista reforça o compromisso do Governo do Estado em valorizar e dar visibilidade aos artesãos maranhenses, abrindo portas para que artistas populares de todos os municípios possam apresentar, comercializar e manter viva a riqueza cultural do Maranhão.
“O Governo do Maranhão, por meio da Setur-MA, tem apoiado o artesanato como instrumento de fortalecimento cultural, geração de renda e preservação das nossas tradições. O Ceprama é a casa do artesão maranhense, sempre aberta ao talento e à criatividade do nosso povo”, destaca a secretária de Estado do Turismo, Socorro Araújo.
Para Rosimeire Mendes Araújo, artesã da comunidade Viúva (MA), a chegada ao Ceprama é uma vitória coletiva: “A gente sempre trabalhou com muito amor. Ver nosso artesanato no Ceprama dá orgulho e mostra que o que fazemos tem valor. Representa a força do nosso povo”.
Quilombás na COP30
Marcado pela resistência de suas comunidades quilombolas, o município de Cantanhede mantém viva a tradição do babaçu como sustento e identidade. Essa força ganhou ainda mais visibilidade quando a marca Quilombás - formada por cerca de 80 mulheres - representou o Maranhão na COP30.
“Essa conquista é fruto de uma rede de parcerias. Em um ano e meio de projeto avançamos porque contamos com três pilares: a Prefeitura de Cantanhede, por meio da Secretaria de Igualdade Racial, o Ceprama, que formaliza nosso trabalho, e o SEBRAE, que nos levou à Loja Colaborativa da Green Zone na COP30. São esses apoios que permitem ao nosso coletivo levar a força do babaçu para o mundo”, reforça a liderança quilombola e secretária municipal de Igualdade Racial de Cantanhede, Rosangela Ludovico..
A fotógrafa Ana Angelotti, que em outubro expôs no Ceprama uma série de imagens dedicadas ao cotidiano das comunidades tradicionais, esteve nas comunidades Viúva e Cachimbo registrando o dia a dia das artesãs e o processo de criação das peças.
Em Viúva, a fotógrafa acompanhou a confecção de cestos e biojoias. Já em Cachimbo, Angelotti observou a transformação do babaçu em sabões e sabonetes naturais.
“Essas mulheres reinventam o babaçu. Há um conhecimento que atravessa gerações e se transforma em arte”, destaca Ana.
Os produtos das comunidades quilombolas de Cantanhede estão em exposição no Ceprama, ao lado de criações de artesãos de vários municípios maranhenses, reafirmando o espaço como uma vitrine da cultura, da criatividade e da diversidade do estado.
A exposição das peças da Quilombás no Ceprama é um convite para que turistas e a população local possam conhecer de perto esse fazer artesanal e levar para casa um pedaço do Maranhão feito à mão.
O Ceprama está localizado na Rua São Pantaleão, nº 1322, Bairro Madre Deus, São Luís – MA, e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados das 9h às 13h.
Informação: Turismo MA
A Superintendência de Turismo Lençóis e Delta, vinculada à Secretaria de Estado do Turismo (Setur-MA), marcou presença no I Seminário de Turismo Sustentável e Trabalho Decente, promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 16° Região (TRT-MA), encerrado nesta terça-feira(18), em Barreirinhas, um dos municípios de acesso ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. O evento reuniu durante dois dias profissionais, gestores públicos e representantes do trade turístico para discutir práticas responsáveis e o fortalecimento de políticas voltadas ao desenvolvimento do setor.
Durante o seminário, a Superintendência da Setur-MA integrou o painel “Enfrentamento do Abuso e da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Turismo”, reforçando o compromisso do governo do Maranhão com um turismo ético, protetivo e alinhado às diretrizes nacionais e internacionais de defesa dos direitos humanos.
Para a secretária de Estado do Turismo, Socorro Araújo, o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes é uma prioridade da gestão estadual para garantir a promoção de experiências turísticas seguras e responsáveis em solo maranhense.
“Sempre enfatizamos o esforço do governo do Maranhão em garantir ambientes seguros para quem visita nossos Polos turísticos. É dever da Setur atuar na sensibilização dos operadores do turismo, sempre reforçando o combate a qualquer tipo de abuso contra crianças e adolescentes”, afirmou a secretária.
A apresentação da Setur destacou as ações estratégicas do Programa Mais Infância, Mais Turismo, que atua na sensibilização de profissionais do setor, mobilização de redes locais de proteção, promoção de práticas seguras nos destinos e disseminação de materiais educativos voltados para a proteção integral de crianças e adolescentes.
“Quando o turismo cresce sem mecanismos de proteção, o risco de violações aumenta. Fortalecer políticas públicas, capacitar profissionais e envolver a comunidade local é essencial para consolidar um destino verdadeiramente responsável”, reforça a assessora técnica da Superintendência de Turismo Lençóis e Delta, Emmyly Freitas.
A coordenadora do Mais Infância, Mais Turismo, Wanda Bittencourt, explica que o programa promove palestras e e leva materiais informativos para serem distribuídos em eventos e escolas, com foco na sensibilização contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
“É um convite à sociedade para proteger a infância, garantir seus direitos e assegurar que nenhum deles seja violado. A gente constrói nesses eventos um futuro onde o desenvolvimento do turismo possa caminhar junto com a justiça, garantindo que os direitos das crianças não sejam violados e que a gente continue propagando ideias em relação a esse tema”, detalha Wanda Bittencourt.
Mais informações sobre o seminário
Realizado pelas comissões de Combate ao Tráfico de Pessoas e Erradicação do Trabalho Escravo e Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem do TRT-MA, o I Seminário de Turismo Sustentável e Trabalho Decente capacitou profissionais que atuam na rede de proteção e no setor turístico.
O evento evidenciou atividades de prevenção e enfrentamento a violações de direitos humanos, principalmente em regiões com grande fluxo de visitantes.
Além dos temas trabalho infantil e exploração sexual, o seminário também abordou ao longo da programação o tráfico de pessoas, promoção do trabalho decente e sustentável, turismo responsável e boas práticas na cadeia do turismo.
Informação: Turismo MA
A apresentação será às 19h, na Praça das Sete Palmeiras, com entrada gratuita
Em celebração ao Mês da Consciência Negra, São Luís recebe o Coral Negro, espetáculo que une música de concerto, canto ancestral e expressão corporal em uma proposta inédita no Maranhão, no Dia da Consciência Negra (20), às 19h, com entrada gratuita na Praça das Sete Palmeiras, na Vila Embratel, em São Luís.
O grupo apresenta uma experiência sonora e cênica que exalta a força da arte negra, a beleza da diversidade e a potência da ancestralidade. Com realização do Instituto Ylùguere de Educação, Política e Cultura Afro-Brasileira, em parceria com o Ministério da Cultura e patrocínio da Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e produção do Ateliê dos Sonhos, com apoio da UEMA e da Escola de Música do Bom Menino das Mercês.
Programação
20 de novembro – Estreia do Coral Negro, às 19h, na Praça das Sete Palmeiras, na Vila Embratel, com entrada gratuita;
28 de novembro – Praça Nauro Machado, no Centro Histórico, dentro da programação da Viradinha Afro Cultural;
15 de dezembro – Unidade Prisional Feminina (UPFEM), em Pedrinhas.
Uma experiência inédita no Maranhão
O espetáculo propõe um diálogo entre a música erudita e os cânticos de matriz africana, construindo uma narrativa que conecta passado, presente e futuro. Inspirado no conceito de Atlântico Negro, de Paul Gilroy, o Coral Negro celebra as expressões da diáspora africana e suas novas formas de comunicar, resistir e existir.
Regência e direção artística
A regência é assinada por Oswaldo Abreu, multi-instrumentista, mestre de bateria, artesão, compositor e produtor. Afro-indígena, formado pela Escola de Música Lilah Lisboa de Araújo e concluinte do curso de Música da UFMA, Oswaldo é reconhecido por unir técnica, sensibilidade e ancestralidade. Foi percussionista do musical João do Vale: O Gênio Improvável, idealizador do Encontro de Compositores de Samba SLZ e mestre da banda afro Ylùguerê.
À frente do Coral Negro, conduz um conjunto plural de vozes que, em sintonia, constroem uma experiência coletiva de memória, pertencimento e liberdade.
Coordenação e formação
O projeto foi idealizado por Walkerlenny Soeiro, mulher negra, cientista social e mestra do Instituto Ylùguere, que assina a Coordenação Geral do espetáculo, trazendo a força matriarcal como direção política e estética da produção.
Além da montagem artística, o Coral Negro oferece oficinas formativas de cultura afro-brasileira, música erudita, voz, corpo, estética afro-brasileira, acessibilidade e identidade. As vivências promoveram encontros entre artistas e educadores, resultando em um processo criativo baseado na escuta, na convivência e na valorização da diversidade.
Informação: Assessoria de Imprensa - Tudo Comunicação
Bolsas que chegam a R$ 1.518,00 para atuação da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.
São Luís – A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Educação – SEMED e com apoio da Secretaria Municipal de Administração lança o Processo Seletivo Público nº 03/2025, destinado ao preenchimento de 209 vagas de estágio para estudantes de Pedagogia. O processo será realizado pelo Instituto Euvaldo Lodi do Maranhão (IEL-MA), agente de integração responsável pelo programa de estágio curricular não obrigatório que conecta estudantes ao mercado de trabalho, promovendo desenvolvimento profissional e experiências transformadoras no ambiente educacional.
As oportunidades são voltadas para acadêmicos de Pedagogia que estejam cursando do 3º ao 7º período em instituições de ensino superior reconhecidas pelo MEC. Os estagiários selecionados atuarão nas Unidades de Educação Básica do Município, com atividades voltadas ao apoio pedagógico, cuidado, desenvolvimento e inclusão de crianças.
As inscrições estão abertas até o dia 24 de novembro. O processo seletivo segue critérios transparentes e visa selecionar jovens talentos que contribuam para a qualidade do ensino na capital maranhense, ao mesmo tempo em que vivenciam uma experiência prática enriquecedora.
O Programa IEL de Estágio é reconhecido por promover a aproximação entre estudantes e o mundo do trabalho, estimulando competências empreendedoras, inovação e a construção de uma carreira sólida. Com presença nacional, o IEL, entidade do Sistema Industria, atua com soluções personalizadas e integradas às demandas das instituições parceiras e da sociedade.
Os interessados devem ler atentamente as “Normas do Processo Seletivo Público para Seleção de Estagiários(as) nº 03/2025”, acessar o Portal IEL Carreiras, preencher os dados exigidos e garantir a participação no processo dentro do prazo estipulado.
Informação: Fiema
O Grupo de Dança Afro Malungnos (GDAM) realiza, nesta quinta-feira, 20 de novembro, às 19h, mais uma edição do Show Zumbi Vive, na Praça da Flor do Samba, no Desterro, um dos territórios mais simbólicos da cultura afro-maranhense. O evento transforma o espaço público em palco aberto para performances que celebram a ancestralidade, a memória e a força da população negra.
Com dança, música, percussão e narrativas que homenageiam Zumbi dos Palmares, Dandara e lideranças que moldaram a resistência negra no Brasil, o espetáculo reúne apresentações do Bloco Afro GDAM, Samba do Peixe, Bateria Flor do Samba, Grupo Resistência de Rua, além de um Desfile Afro que reforça estética, identidade e pertencimento.
Ao longo de oito anos, o Show Zumbi Vive se consolidou como um dos eventos mais representativos da cultura afro no Maranhão, mobilizando coletivos, fortalecendo a juventude negra e evidenciando o papel do GDAM na preservação e renovação da memória ancestral. A cada edição, o espetáculo amplia sua dimensão comunitária e reforça a importância das expressões afro-brasileiras no estado. A programação é gratuita e aberta ao público.
SERVIÇO
O quê: Show Zumbi Vive – 2025 | Grupo GDAM
Quando: 20 de novembro de 2025 (quinta-feira), às 19h
Onde: Praça da Flor do Samba — Bairro Desterro
Porta-voz: Izaura Maíra — Coordenadora do GDAM
Informação: Assessoria de Comunicação
Fechado desde 2019, o Museu de Alcântara entra em sua fase final de requalificação, marcada pela montagem da nova expografia — etapa que conclui um longo processo de pesquisa, restauro e modernização. Localizado na Praça Gomes de Castro, no centro histórico da cidade, o museu passa atualmente pela terceira etapa do projeto, dedicada à montagem da exposição, que apresenta uma nova leitura sobre a formação cultural e histórica de Alcântara.
As obras de ampliação, reforma e restauração ocorreram entre 2019 e 2022, em parceria com o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). O projeto foi dividido em etapas: a primeira consistiu em uma ampla pesquisa intelectual e curatorial, com o envolvimento de diversos profissionais e estudiosos; a segunda contemplou a reforma estrutural do prédio histórico, entregue em maio de 2022; e a terceira, iniciada em janeiro de 2024, corresponde à montagem das exposições e adequação dos espaços internos.
O processo contempla a restauração do prédio histórico e a implantação de uma nova montagem expográfica, que renova o espaço museal, valoriza a história do território e revela novas perspectivas sobre a formação cultural da cidade.
A proposta é apresentar uma leitura mais ampla de Alcântara, onde a presença indígena, o patrimônio arqueológico e a participação comunitária se unem à herança quilombola para contar uma narrativa diversa e viva.
Entre as curiosidades da requalificação, está o piso de uma das áreas do museu, criado pela comunidade do Itamatatiwa — um símbolo da relação entre o espaço museal e as comunidades locais. Além disso, a nova expografia aborda de forma inédita a história indígena do território, destacando povos como os Tapuia e Tupinambá, os primeiros a ocupar a região e a sofrer os impactos da escravidão.
“A proposta é mostrar que Alcântara é muito mais do que o seu centro histórico, é um território de camadas, com histórias que começam antes da colonização”, explica o professor Roni Araújo, coordenador do projeto.
A exposição também dá destaque ao acervo paleontológico e arqueológico, ressaltando que Alcântara é, em si, um grande sítio arqueológico.
“Muitos visitantes se surpreendem ao descobrir que, sob o chão de Alcântara, há vestígios que contam milhares de anos de história natural e humana”, comenta Karina Waleska, diretora do Museu de Alcântara.
Com o avanço das obras e da nova montagem, o Museu de Alcântara se consolida como um espaço de referência na integração entre ciência, memória e comunidade, reafirmando o compromisso da UFMA com a preservação e a difusão do patrimônio cultural maranhense.
Essa fase está sendo realizada com recursos do Fundo Nacional dos Direitos Difusos do Ministério da Justiça, repassados ao IBRAM e executados sob gestão da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Sobre o Projeto
“Alcântara: dos dinossauros à era espacial” é um projeto de pesquisa, ensino e extensão da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) em parceria com o Museu de Alcântara (MUSA) e o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM).
A iniciativa propõe uma nova concepção museográfica para o MUSA, reunindo diferentes campos do conhecimento para contar, de forma didática e interativa, a história de Alcântara — desde seus registros paleontológicos até a era espacial.
O projeto abrange etapas de pesquisa, produção narrativa e montagem expositiva, combinando conteúdos históricos, arqueológicos e antropológicos. A exposição integra textos, imagens, maquetes, réplicas, dioramas e recursos audiovisuais que darão vida à trajetória da cidade, passando por seus povos originários, o período colonial, a formação arquitetônica e o legado das comunidades quilombolas, até chegar à contemporaneidade marcada pela presença do Centro de Lançamento de Alcântara.
Mais do que uma mostra histórica, o projeto propõe uma experiência imersiva e educativa, voltada à popularização da ciência e à valorização do patrimônio cultural maranhense. A nova exposição busca despertar o interesse de estudantes, pesquisadores e visitantes em geral, estimulando o reconhecimento da diversidade cultural, natural e científica de Alcântara como parte essencial da memória e da identidade brasileira.
Ao unir ensino, pesquisa e extensão, “Alcântara: dos dinossauros à era espacial” reafirma o papel da UFMA na preservação e difusão do patrimônio histórico e na promoção do acesso à cultura, à ciência e à educação, fortalecendo o vínculo entre a universidade e a comunidade local.
Informação: Assessoria de Comunicação




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