quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Gente criativa que pinta, trança, borda e faz da arte uma oportunidade de geração de emprego e renda. Peças criadas pelos artesãos maranhenses se destacam em exposições e feiras valorizando o potencial do setor. Em outubro, a produção regional esteve no 13° Salão do Artesanato com o apoio da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), contabilizando uma receita de R$ 64.418,00.

Em menos de cinco dias de feira, os 10 artesãos selecionados pela Secretaria de Estado do Turismo (Setur), venderam 1.580 peças, contabilizando uma receita de quase 65 mil reais.  Além da venda in loco, os artesões receberam encomendas de 750 peças de revendedores de diversas cidades do Brasil, que se encantaram com a arte maranhense.

As vendas superaram a estimativa que previa um faturamento em torno de R$ 50.000. Produtos utilitários, acessórios e vestuários foram algumas das peças mais procuradas na feira. Itens de azulejaria, cerâmica vitrificada, pintura à mão livre com porcelana, fibra do buriti e o artesanato indígena ocuparam o topo das tipologias mais comercializadas na feira.

“As feiras são importantes vitrines de exposição para a produção e participar desses eventos é colocar os nossos artesãos no mercado, favorecendo a comercialização e incentivando a melhoria constante na qualidade dos produtos apresentados”, destacou o secretário de estado do Turismo, Catulé Júnior.

Comparativo

A receita obtida com a comercialização das peças na feira paulista superou a da 12° Feira Internacional de Artesanato, realizada em Brasília, em abril desse ano, onde em cinco dias de evento, comercializou 840 peças e 91 encomendas, totalizando faturamento de R$ 49.223,00.

A venda no salão de São Paulo superou também a registrada na Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Fenearte) realizada julho desse ano, em Pernambuco, que em 12 dias de feira, registrou a comercialização de 1458 peças e um faturamento de R$ 56.223,70.

Carlos Martins comemorou o sucesso das vendas e destacou o planejamento realizado em parceria com a Setur antes e durante o evento como primordiais para alcançar o feito. “O resultado alcançado foi fruto da organização da participação do Maranhão, desde o lançamento do edital até a curadoria na escolha dos produtos, levando em conta o mercado, o perfil do consumidor e a qualidade da nossa produção”, frisou o superintendente de artesanato do Maranhão.

Apesar dos números positivos das vendas, Carlos Martins destaca que mais esforços serão concentrados em cursos de qualificação e estratégia de mercado para os artesãos, com o objetivo de aumentar ainda mais a comercialização do artesanato. “Os números de vendas foram maravilhosos, mas vamos trabalhar para imprimir um ritmo ainda maior para que nosso artesanato seja um indicador importante no PIB do Maranhão. Esse é um compromisso da superintendência com o secretário de Estado do Turismo”, garantiu Martins.

O sucesso de vendas da produção artesanal maranhense foi presente também nas festividades juninas. Em 2019, no Arraial do IPEM, as vendas ultrapassaram R$100 mil em menos de duas semanas.

Além das feiras nacionais, a Secretaria de Estado do Turismo lançou o Ceprama Itinerante, projeto que tem por objetivo permitir a troca de experiência, o intercâmbio e a comercialização da produção artesanal no Maranhão, percorrendo os principais polos turísticos do estado. Ações do Ceprama Itinerante foram realizadas durante a inauguração do Parque do Rangedor e na cidade de Caxias, onde aconteceu a primeira etapa do projeto.

Em outubro, o Ceprama está presente com feira permanente de artesanato no prédio sede na Madre Deus e também na 13° Feira do Livro (FeliS), no Multicenter Sebrae, e a 50° Festa da Juçara, no Maracanã.

Informação: MA.gov 

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