As secretarias de Turismo do Nordeste criaram movimento que visa unificar esforços na defesa e fomento da atividade turística nos 9 estados. Os “DESTINOS DO NORDESTE – UNIDOS PELO TURISMO” lançou marca e documento durante encontro nesta quarta-feira (13), no Centro de Eventos do Ceará.

Além de discutir pontos como a aviação regional e os subsídios para fortalecer o setor, os gestores do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande Do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia planejam ações promocionais conjuntas e a criação de um produto turístico unificado.

“Temos muito potencial isoladamente, se nos unirmos, podemos dar um salto grande e concorrer com destinos como o Caribe, por exemplo. Somos fortes e, juntos, podemos ter mais força para pleitearmos verbas e ações junto ao Governo Federal, por exemplo”, destaca o secretário do Turismo do Ceará, Arialdo Pinho.

Na esteira do recém-criado consorcio dos estados do Nordeste, e balizados no Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais do Turismo, firma-se esse movimento em que “os estados se uniram de forma assertiva para trabalhar de forma conjunta e proativa na potencialização de resultados para toda a região” afirmou o secretário adjunto Hugo Paiva Veiga que representou o Secretário do Estado do Maranhão, Catulé Júnior.

Outro tópico discutido foi a participação dos estados em conjunto nas principais feiras de turismo do mundo. “Vamos tentar fechar um calendário unificado e participarmos juntos de alguns eventos do setor”, detalha o secretário Fausto Franco, da Bahia.

Os estados também vão buscar recursos do Ministério do Turismo e da Embratur para investir em publicidade e reverter a imagem gerada pelo vazamento de óleo nas praias da região.

“Essa ideia de nos unirmos surgiu em uma reunião na Abav Expo (feira de turismo em São Paulo), com o objetivo de estarmos mais próximos. Temos muitos pontos em comum, como a falta de apoio do Governo Federal. Por isso precisamos estar mais fortes. Ainda tivemos o episódio do vazamento de óleo, o que nos uniu ainda mais”, aponta o secretário Rodrigo Novaes, de Pernambuco.