segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

De acordo com os dados mais recentes da Organização Mundial de Turismo (OMT), 1,5 bilhão de chegadas de turistas internacionais foram registradas globalmente em 2019. O número representou um aumento de 4% em relação ao ano anterior – com o mesmo crescimento sendo previsto para 2020 também. Este foi o decimo ano consecutivo de crescimento do setor.

Todas as regiões registraram um aumento, mas a incerteza em torno do Brexit, o colapso da Thomas Cook, as tensões geopolíticas e sociais e a desaceleração econômica global contribuíram para um crescimento mais lento em 2019, em comparação com as taxas de 2017 e 2018. Essa desaceleração afetou principalmente as economias avançadas e, em particular, a Europa, a Ásia e o Pacífico.

“Nestes tempos de incerteza e volatilidade, o Turismo continua sendo um setor econômico confiável. Mesmo com tensões comerciais internacionais e indefinições geopolíticas, a indústria continua superando a economia mundial", diz o secretário geral da OMT, Zurab Pololikashvili.

A Europa continua liderando em termos de número de chegadas internacionais, recebendo 743 milhões de visitantes no ano passado (51% do mercado global). As Américas mostraram um cenário misto, pois muitos destinos no Caribe recuperaram-se após os furacões de 2017, enquanto as chegadas caíram na América do Sul devido em parte à turbulência social e política em curso.

GASTOS AINDA SÃO ALTOS

Mesmo em um cenário de desaceleração econômica global, os gastos com Turismo continuaram a crescer, principalmente entre os dez maiores gastadores do mundo. A França relatou o maior aumento nas despesas internacionais entre os dez principais mercados externos (+ 11%), enquanto os Estados Unidos (+ 6%) lideraram o crescimento em termos absolutos, auxiliados por um dólar forte.

No entanto, algumas grandes regiões emergentes, como Brasil e Arábia Saudita, relataram declínios nos gastos com Turismo. A China, o principal mercado de fontes do mundo, viu viagens de saída aumentarem 14% no primeiro semestre de 2019, embora as despesas tenham caído 4%.

Informação: Panrotas 

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