quarta-feira, 1 de abril de 2020
Equipamento de proteção individual será utilizado no combate ao coronavírus no Maranhão.


SÃO LUÍS – Em um esforço para contribuir com a proteção da saúde da comunidade maranhense, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Maranhão (SENAI-MA), entidade do Sistema FIEMA, está produzindo máscaras, em impressoras 3D, para destinar a médicos e técnicos que atuam na área de saúde, em apoio ao combate do coronavírus. A iniciativa é conjunta e tem a participação de vários parceiros locais, entre eles a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Secti), UFMA, IFMA, IEMA, além de profissionais autônomos.

As máscaras protetoras, do tipo Face Shields, precisam de uma “tiara” para fixação do conjunto frontal da máscara, na  cabeça do usuário, dando o suporte necessário. Essas peças (tiaras) são fabricadas em modernas impressoras 3D, utilizando-se de  filamentos de polímero poliácido láctico (PLA) ou ABS, matéria-prima doada pelo SENAI.


Instrutores e técnicos dos Centros de Educação Profissional e Tecnológica do SENAI, em São Luís e Rosário, trabalham voluntariamente na produção destes  EPIs (equipamentos de proteção individual).

“Além da fabricação das máscaras, estamos avaliando novas parcerias para aumentarmos nossa contribuição no combate à pandemia. Uma delas é colaborar na manutenção de respiradores mecânicos, caso haja necessidade por nossas  instituições de saúde, bem como na produção de jalecos e lenços, com o apoio da nossa área de vestuário”, explicou Raimundo Arruda, diretor regional do SENAI.


A fabricação das máscaras no Maranhão teve início no último fim de semana e já totaliza 112 unidades encaminhadas para a Secti, para atendimento a todos os protocolos de esterilização, antes da distribuição à Secretaria de Estado da Saúde. De acordo com os instrutores do SENAI, a impressora 3D leva cerca de 1 hora para produzir uma tiara e com mais 30 minutos, o conjunto da máscara está montado.

A meta é produzir cerca de 90 máscaras por semana, em seis impressoras,  que são de propriedade do  SENAI e dos próprios instrutores voluntários. Já a meta de todo o grupo, envolvendo os parceiros das demais  instituições, é produzir  1000 delas semanalmente.

“O SENAI está atento e disposto a auxiliar a  quem precisa de nossos laboratórios ou de nossa força de trabalho. Estamos à disposição da comunidade para colaborar nesse momento de crise gerada pela pandemia do coronavírus”, afirmou Arruda.

Informação: Fiema 

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