quarta-feira, 1 de abril de 2020
Objetivo é diminuir ação do estresse entre trabalhadores no Maranhão, em tempos de isolamento.

SÃO LUÍS – Oferecer suporte psicológico gratuito durante o distanciamento social ocasionado pelo coronavírus no Maranhão, diminuindo seu impacto na saúde mental. Esse é o objetivo do Acolhimento Psicológico na Pandemia de COVID-19, serviço desenvolvido pelo SESI-MA - Serviço Social da Indústria do Maranhão, que tem o trabalhador da indústria como público-alvo. Iniciado esta semana pela entidade do Sistema FIEMA, o atendimento a distância deve ser solicitado via mensagem pelo celular, sendo a consulta com um psicólogo realizada por chamada telefônica, no dia e hora marcados. A duração do atendimento é de até 30 minutos.

O foco do suporte psicológico é a diminuição da ação do estresse na saúde dos trabalhadores, prevenindo o aparecimento ou agravamento de transtornos psicológicos, doenças cardiovasculares, alterações em taxas metabólicas, problemas gastrointestinais, prejuízo ao sistema imunológico, entre outros.

“Sabemos que uma situação de crise, como esta pela qual passamos, pode trazer como consequências um aumento potencial do estresse, agravamento do quadro de pacientes com depressão, ansiedade e outros transtornos, além de sintomas de estresse pós-traumático. Com a chegada do COVID-19 ao estado do Maranhão, já é possível observar na população um sentimento de pânico e desespero diante do isolamento, das incertezas e dos possíveis desfechos trágicos”, explicou o superintendente regional do SESI, Diogo Lima.

Os interessados no suporte psicológico devem enviar uma mensagem via WhatsApp (ou SMS) para o telefone (98) 99218-8758 solicitando o atendimento, e aguardar o retorno da mensagem, marcando o dia e horário. Na data agendada, o profissional entrará em contato para a realização da consulta e, ao encerrar, já marcará novo horário, caso seja necessário, ou fará os devidos encaminhamentos.

Os atendimentos serão realizados até o fim do mês de abril (dia 30), podendo haver prorrogação caso as consequências da pandemia ainda estejam a gerar a necessidade de acolhimento a distância aos trabalhadores.

Informação: Fiema 

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