segunda-feira, 25 de maio de 2020
SÃO LUÍS – O dia 25 de maio foi escolhido para homenagear uma das profissões mais antigas do mundo, a de costureira. Segundo a Associação Brasileira de Vestuário (Abravest), o trabalho de costureiras brasileiras movimenta cerca de R$ 4,5 bilhões por ano.

Em meio à pandemia elas ganharam destaque, pois voluntariamente se mobilizaram para produzir máscaras, a fim de deixar suas respectivas comunidades protegidas. Um exemplo disso é o projeto Máscaras pela Vida, que foi pensado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) como uma forma de contribuição da universidade em meio ao atual cenário.

O projeto é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), contando também com a parceria de vários setores da instituição, como Diretoria Interdisciplinar de Tecnologias na Educação (Dinte); Superintendência de Tecnologia da Informação (STI); Superintendência de Comunicação e Eventos; Diretoria de Empreendedorismo da Pró-Reitoria da Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-Graduação e Internacionalização (Ageufma), além da participação voluntária de docentes, técnicos administrativos e discentes da UFMA, de instituições públicas, privadas e do terceiro setor.

O projeto conta com dez costureiras da área Itaqui-Bacanga que produzem máscaras que serão distribuídas às comunidades que vivem no entorno da UFMA. “A extensão tem o objetivo de trabalhar e levar projetos para a comunidade e o Máscaras pela Vida surge nesse sentido e para, também, gerar emprego e renda às costureiras da região Itaqui-Bacanga”, contou Saulo Santos, o coordenador do projeto, a convite da Proec.


Ana Cristina, uma das costureiras do projeto, revelou que a profissão surgiu para ela seis anos atrás, quando teve a oportunidade de fazer um curso básico de costura, mas que ao longo do tempo se aperfeiçoou, e hoje pode contribuir com o projeto. “É uma honra participar do Máscaras da Vida, porque é um trabalho que vai beneficiar muita gente. Contribuir com esse projeto é estar dando ao outro um pouco do que recebi”, explanou.

Recentemente, o projeto firmou uma parceria com a empresa Yara Brasil Fertilizantes para a produção de cinco mil máscaras caseiras, que serão máscaras a serem distribuídas gratuitamente a comunidades do Itaqui-Bacanga. A distribuição desses produtos será de forma gratuita para a comunidade local, que receberá um informativo de como manusear e higienizar. Para o coordenador do projeto, professor Saulo Ribeiro dos Santos, as parcerias como da Yara Brasil Fertilizantes contribuem para que mais pessoas estejam protegidas da Covid-19.


O projeto fez um levantamento das costureiras da localidade para que elas pudessem participar do projeto, gerando renda e emprego para elas. Inicialmente, conta-se com a participação das costureiras do Clube das Mães da Vila Verde, em que oito costureiras já iniciaram a confecção de máscaras.

A pró-reitora de Extensão e Cultura, Zefinha Bentivi, afirma que Máscaras pela Vida vai ao encontro dos ideais da Universidade Federal do Maranhão no que tange à expansão das atividades extramuros, pois o objetivo não é somente buscar parceiros e confeccionar máscaras, mas também salvar vidas no atual momento de pandemia.


Informação: UFMA 

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