terça-feira, 9 de junho de 2020
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Com o título “A Morte Esculpida: História e as Representações na Arte Sepulcral em Caxias-MA” o projeto, que também é um meio de educação patrimonial, tem como objetivo historicizar a morte em Caxias a partir dos cemitérios históricos da cidade e, assim, tornar histórico o cotidiano de uma cidade, de uma sociedade.

A equipe de trabalho é formada pelo Prof. Me. Benilton Tôrres de Lacerda (orientador); Prof. Dr. Eloy Barbosa de Abreu (colaborador) e o aluno Allef Gustavo Silva dos Santos (bolsista). A aplicação do projeto, em seu primeiro momento, é voltada para educação patrimonial.

A ideia é que eles preservem o que há de materialidade nas construções em Caxias.

A educação patrimonial ocorrerá nas escolas, através de palestras e apresentação de material fotográfico: “Fizemos fotos de 3 cemitérios de Caxias. Um deles data de 1850 e possui um material vindo de Portugal e outros lugares para a construção de alguns túmulos. Nessa fase, a finalidade é a educação patrimonial. Depois outras ramificações podem ser desenvolvidas, como a história da morte em Caxias”, explica Allef.

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O projeto visa historicizar não só a morte, mas a própria arte sepulcral, tumular. Dentro desse tema, estabelecemos um contato inicial com uma comunidade de um povoado de Caxias. Lá nos deparamos, através de informações dos moradores locais, com a existência de um cemitério do ano de 1800 (é possível que seja mais antigo).

“Segundo a oralidade da comunidade, com dados fornecidos pelos mais idosos, os avós e bisavós deles diziam que o local onde as pessoas estão sepultadas é considerado por eles um cemitério de escravos. Também há indícios que podem confirmar se tratar de um cemitério indígena. Isso será desenvolvido em futuras pesquisas que estão sendo iniciadas”, destacou o Prof. Benilton Tôrres de Lacerda.

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O projeto também irá contribuir para o acervo de História e imagem local – que já possui imagens do fotógrafo Sinésio Santos –, com as imagens fotográficas dos cemitérios, aproximando a Academia do Ensino Médio, para que os alunos tenham apreço pela história local contida nas construções. A partir disso, deseja-se priorizar um futuro social diferenciado para eles e que tenham um olhar de preservação para com essas construções.

Informação: UEMA 

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