terça-feira, 4 de agosto de 2020

No centro histórico de São Luís, mais precisamente no espaço de sua fundação, encontra-se um dos principais conjuntos de belos estilos arquitetônicos. Na esquina da avenida D. Pedro II com a Rua Newton Bello (Montanha Russa) mais uma obra vai compor o cenário. É a Praça dos Poetas, que o Governo do Maranhão pretende entregar por ocasião do aniversário da cidade.

No espaço existiu um sobrado colonial, entre o século XIX até meados do século XX, vizinho à antiga casa de Ana Jansen. O sobrado foi demolido e durante algum tempo funcionaram alguns restaurantes que tinham o privilégio da vista panorâmica do Rio Anil. Com a saída dos restaurantes, o lugar permaneceu abandonado, deteriorado pela ação do tempo, e por último foi ocupado pelo grupo cultural de Tambor de Crioula do Mestre Amaral.

“A valorização dos espaços públicos tem sido marcante no Governo Flávio Dino, e a Praça do Poeta é mais um investimento para a transformação das cidades”, ressaltou o secretário de Estado da Cultura, Anderson Lindoso.

A Praça contará com um mirante e até ele um trajeto no qual serão homenageados 10 poetas maranhenses. Os escritores Ferreira Gullar, Catulo da Paixão Cearense, Nauro Machado, Sousândrade, Bandeira Tribuzzi, José Chagas, Gonçalves Dias; e as escritoras Maria Firmina, Dagmar Destêrro e Lucy Teixeira.

O espaço terá, ainda, quiosques, banheiros públicos, tratamento paisagístico além de detalhes arquitetônicos que remontam à história.

“A área construída de 1.130m2 buscou traçar linhas de cobertura singelas a fim de não carregar e obstruir a vista da cidade, buscando uma releitura entre a arquitetura colonial e a modernista”, informou Eduardo Longhi, arquiteto e superintendente de Patrimônio Cultural, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Cultura.

A obra integra o Programa Nosso Centro, do Governo do Estado, e faz parte de um amplo programa de requalificação da cidade antiga, por meio de ações como o Programa de Revitalização do Centro Histórico da Prefeitura de São Luís, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, e o PAC Cidades Históricas, do Governo Federal/IPHAN.

Informação: Cultura.MA 

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