O pré-candidato a prefeito de São Luís, deputado estadual Neto Evangelista (DEM), defende em seu Plano de Governo, a adoção de um pacto econômico para enfrentar a questão do comércio informal no Centro da cidade, um problema antigo, agravado com a pandemia da Covid-19.
"Neste momento em que vivemos o pós-crise da pandemia, apesar do Auxílio Emergencial e da perspectiva de termos um programa de Renda Básica, é prioridade máxima que o próximo prefeito de São Luís seja capaz de construir um pacto pelo desenvolvimento econômico inclusivo da cidade. Este pacto, claro, começa pelo centro da cidade. E terá de se estruturar através da criação de diversas oportunidades", explica.
De acordo com o Plano de Governo de Neto Evangelista, esse pacto passa por cinco etapas: cadastramento dos informais, articulação com instituições de capacitação de mão de obra, organização urbanística de espaços para os vendedores, programas de microcrédito associados à formalização de microempreendedores individuais e identificação de oportunidades de estímulo e expansão do comércio para outras áreas da cidade.
"Ou seja, vamos estimular a criação de um plano de fortalecimento do Centro da cidade, contando com o apoio de políticas diversificadas para o pequeno empreendedor informal", afirmou.
Neto garante que essas medidas serão tomadas porque, em 2019, o Maranhão registrou a segunda maior taxa de trabalho informal no Brasil, 60,5%, perdendo apenas para o Pará, que teve uma taxa de 62,4%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Com a pandemia, a situação se agravou bastante em São Luís e muitos trabalhadores desempregados investiram na informalidade. O tema do aumento da informalidade está diretamente relacionado à crise econômica, que se instalou no país, desde a segunda metade da década passada", explica.
Informação: Ascom do Neto Evangelista
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