segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Circula nas redes sociais uma imagem de uma árvore com o seguinte título “O valor de uma única árvore”. Percebe-se uma reunião conduzida para muitas pessoas sentadas, e todas embaixo de uma árvore bem grande, frondosa e o que parece ser, uma árvore de muitos anos, em virtude de seu porte e altura, denotando o conforto ambiental que esta proporciona por meio de sua gigantesca sombra.

Esta é apenas uma das funções e benefícios que as árvores nos oferecem quando nos colocamos a entender e compreender as inúmeras relações construídas com todos os seres vivos constantes e presentes num ambiente natural. Estes serviços ambientais vão além de um conforto salutar em dias de sol escaldante. Muitas vidas, inclusive a nossa de seres humanos, ditos “racionais”, dependem dessa estrutura para permanecermos seres viventes num único planeta azul, onde até então se permite ter vida pulsante.

Apesar de termos esta convicção científica e empírica, em relação ao Planeta Terra, em que ambientalistas e apaixonados pela natureza, carinhosamente a chamam de Gaia, parece que esquecemos disso, tamanho são os impactos causados aos mais diferentes biomas, em grandes extensões de terras com vegetações exuberantes e equilibradas em suas frágeis inter-relações. Até quando será necessário conquistar mais riquezas advindas de uma sociedade que precisa de espaço e recursos para gerar bens e serviços à um mercado cada vez mais consumidor em detrimento dos seres vivos?

Atualmente, encontram-se inúmeras notícias sobre as queimadas na Floresta Amazônica e no Pantanal. No bioma Amazônia, de acordo com o satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, 27.486 focos de queimadas foram identificados até o momento em setembro de 2020. Como não se sensibilizar com essa realidade? Especialistas apontam que as espécies que conseguirem sobreviver, terão dificuldades na busca de alimentos até que toda a área destruída possa se regenerar.

Apesar de estarmos vivendo um período seco extremamente diferente por conta das mudanças climáticas, pesquisadores relatam que tais incêndios não aconteceram ao acaso. Até quando vamos suportar a destruição de grandes extensões territoriais de vegetação nativa?

Vidas humanas importam, mas vidas selvagens também importam. Dizer isto significa que estamos todos num só ambiente natural onde tudo e todos encontram-se interligados e em conexão.

O Dia da Árvore, 21 de setembro, foi criado para se fazer alusão a importância das espécies vegetais, cuja data foi escolhida por anteceder o início da primavera no hemisfério sul.  Neste dia, relembramos alguns dos papéis fundamentais das árvores: trazer benefícios múltiplos ao ambiente em que se encontram proporcionando a manutenção da biodiversidade; reduzir a poluição do ar; fornecer flores e frutos que servem para alimentação; produção de remédios, entre outras atividades. Em grandes cidades, reduzem a temperatura e fornecem sombras; oferecem abrigo para outras espécies, e contribuem para a beleza paisagística.

É importante e emergente nos tornarmos cada vez mais cidadãos e cidadãs conscientes e sensíveis para as questões ambientais, a partir de uma visão crítica da realidade que estamos inseridos e fazer a diferença aqui e agora.

Não nos cabe mais esperar e sim agir, em sua casa, seu bairro, seu município, seu estado e nação. O planeta agradece e fica sempre a premissa positiva de que se você agir coletiva e localmente estará agindo também globalmente. Podemos ser protagonistas da mudança que queremos!

Informação: Sema.MA 

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