O turismo é um dos segmentos da economia que apresenta maior potencial para desenvolver uma comunidade e contribuir com uma fatia bem generosa na balança comercial, gera emprego e renda para mais de 50 atividades da indústria do País.
Em consulta à alguns dicionários, tais como Aurélio e Michaelis, onde de acordo com o primeiro, turismo é "Viagem ou excursão, feita por prazer, a locais que despertam interesse; 2. movimento de turistas"; e de acordo com o segundo, turismo são "Viagens realizadas, por prazer, a lugares que despertam interesse"; ou "Gosto das viagens.
2. Viagens realizadas, por prazer, a lugares que despertam interesse", então os conceitos nos remete sempre ao lazer, descobertas, despertando conhecimento, que resulta em bons momentos que ficam para toda vida.
Então! Todo esse "arrudeio" é para falar da forma como se tem praticado o turismo náutico na Raposa e Barreirinhas, por algumas agências de receptivo local.
Nos últimos meses, estive em mais de duas vezes nessas duas cidades, e a observação foram as mesmas, pouco caso ou nenhuma observância as regras de segurança, sem informações sobre os locais e sem despertar de curiosidades dos turistas embarcados.
Em suma, empresas e profissionais que recebe os visitantes, para passeios no Rio Preguiça ou pelo litoral da Raposa, literalmente enchendo seus barcos e lanchas, que as vezes apresentam problemas, derramando óleo no mar, equipamentos de salvatagem sujos, ambiente poluídos por músicas barulhentas, sem um guia ou alguém que tenha o mínimo conhecimento do local. Em vez de venderem sonhos, estão impactando negativamente seus destinos.
Ao meu ver, desaprenderam, ou melhor, só estão transportando/conduzindo pessoas, como se conduz manadas (bois/animais), muitas das vezes sem até o bom dia ou boa tarde aos turistas que fazem uso de seus serviços. E tome lotação sem a observância de protocolos de estabelecidos, parando aqui, ali, acolá para banhos e consumo de bebidas, sem nenhuma informação de segurança.
O turismo náutico é praticado com passeios em lagos, lagoas, rios e mares, beneficiando a Ilha de São Luís e municípios do Estado, gerando emprego e renda para a comunidade local, que deve ser ofertado por empresas qualificadas de produtos e serviços turísticos, serviços estes, que estão saturando, com risco de acidentes com vítimas. Sem nenhuma vigilância.
O interessante é salientar que tanto o Sebrae como as secretarias de turismo de Barreirinhas e Raposa, tem feito qualificações e cursos para quem trabalha com turismo, mostrando as boas práticas, mas falta compromisso e fiscalização.
Urge, uma mudança de postura por parte dessas empresas ou profissionais. Ainda, uma vigilância mais apurada, especialmente pela Capitania dos Portos e Secretaria de Meio Ambiente do Estado, para coibir e punir os infratores.
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